terça-feira, maio 30, 2006

Nada demais

Morrendo de sono, quase caindo sobre o teclado. Qualquer manhã destas eu acho que acordo aqui. Hoje o dia foi insuportável, porque eu estava insuportável. Tensão Durante a Menstruação. Uma merda. E eu descobri que eu tenho isso.
Preciso encontrar "mecanismos", "mecanismos". Pra tudo existem os "mecanismos". Basta escolher os "mecanismos" corretos...
***
Se encher de café, por exemplo.
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E hoje de manhã eu esvaziei o sapo. Meu sapo-cofre. Vou socando todas as moedinhas que acho no país das maravilhas (meu quarto), e são muitas. Notinhas de $1,00 dobradinhas e sujinhas dentro dos bolsos das calças ou no porta-níquel da bolsa. Vou socando tudo no meu sapo-cofre. E um belo dia eu fico mal porque acabaram os tickets e eu não tenho mais como almoçar. E aí eu fico feliz porque me lembro das moedas e notas socadinhos no cofrinho que ABRE.
De modo que eu preciso admitir que quem me pagou o almoço, hoje, foi o Sapo. Virei-o de bunda pra cima e o esvaziei na frente da Marisa. A Marisa é a moça que fica com o caixa. Marisa, por favor, troca pra mim. Aqui tem dez reais. Lá vai Marisa contar moedinha por moedinha.
10,20,30..
Eu recomendo os "Mecanismos Lúdicos". Dá certo.
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Recados:
- Pólinho, eu te respondi que tenho um perfil fake e você sumiu. Queria deixar bem claro que eu nunca entrei na tua página com meu perfil fake. Não quero que sua querida esposa sinta ciúmes do Topo Gigio.
- Adrianna, favor me contar que história é esta dos bombeiros e da Pedra do Baú. Faz assim, de antemão, já te digo: quando você vier pro Brasil, reserva um dia pra irmos juntas até lá, sim?
- Pai da minha amiga, eu sei que você lê o meu blog.
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Estou estudando História. Já foi Feudalismo, Expansionismo Marítimo, Mercantilismo, Renascimento e Reforma. Falta a metade do livro, ainda. E peguei um livro de Matemática.......
...
Alguém aí ainda sabe fazer Equações? Inequações? Mas atenção, esta pergunta não foi para Engenheiros e Zootecnistas. Foi para artistas mambembes, escritores, filósofos de bar. Iluminadores teatrais, Advogados. Hoje uma Advogada me pediu ajuda pra saber quanto era 8x4.
Nunca me esqueço do final de semana na minha avó, tentando decorar a taboada. Minha mãe se esgoelando e era um tapão para cada absurdo que eu respondia. Ah, ela foi criada com alemães, aquela coisa rígida e meio Auchwitz. Campo de Concentração (sei que estou sendo trash). E nessas, minha avó, coitadinha, fazendo de tudo pra me agradar, entrava e saía do quarto com seu suquinho de laranja no copo de geléia, com gosto de sabão. Te amo tanto. O quarto eu lembro até hoje, tinha uma mesa grande. O coração se retorce quando eu lembro disso. Não consegui nada enquanto a minha mãe tava ali do lado. Peguei a listinha dos números e comecei a ler em voz alta repetidamente. Encostada no sofá da sala. Foi quando o Anjo Gabriel entrou na sala e encostou sua asinha na minha cabeça. Eu havia decorado a taboada, de cór e salteado. Podem perguntar. Respondo até dormindo.
***
Se eu pudesse fazer um pedido, hoje, seria para ver o sorriso da minha avó em sonho.
A Vó Maria.

sábado, maio 27, 2006

Hoje a noite não tem luar...

"poesia me vem agora

quando me lembro da chuva enquanto te via

poesia quando te via

e agora choro

choro e sinto a chuva

e fico perseguindo o rastro silencioso

teu e da tua toda poesia..."

***

"Sim, estou lendo folhas secas.

Enquanto caem, vão dizendo palavras

que correm soltas com o vento

correm e se chocam com este meu pensamento.

Este pensamento que também é solto e também é vago

e também cai e também corre

talvez fuja, talvez recue

Eu não sei direito. Mas fico aqui pensando

enquanto caem as folhas

enquanto leio o tempo..."

***

" Nada dizia, nada.

Apenas, calada, mexia na massa de pão

e a graça era roubada pelos raiozinhos do sol

os raiozinhos que entravam pela janela

e se misturavam com a poeira do ar e a gente via

particulazinhas dançando no ar.

Era só silêncio, ela nada dizia.

E a gente assistia ela trabalhar."

***

"Eu tenho uma idéia.

Te conto.

Eu páro de falar.

Você esquece o que eu disse.

Você tira o relógio.

Eu tiro minha roupa de valentia.

E páro de brigar com este seu jeito de me olhar.

E então, você vem e me beija. "

***

"Nas minhas mãos pousa um beija-flor

e ele me lembra que um dia tive seu nome

e então eu choro

e ele bebe do néctar das nossas memórias

e então eu morro de inveja do tal beija-flor, amor

porque ele também se apaixonou..."

***

(xiiiiiiiiii...)


Que merda!!!

Sharing with everyone my poor boy called English. Please don´t laugh at him. He´s a shy one. He´s that kind of mate you know that´s always hardly studying and always getting the red notes. Come on, Eng! Someday you´ll get there! Trust yourself, boy. Trust yourself, and teach me how to do it...

Well these are some resolutions I ´ve (just) made to the next weeks. I gotta put them here, and I´ll not forget.

- to finally visit the dermatologist. We have winter now. And nobody is looking at my frankstein nails. I have exactly the time from winter to summer to fix the problem and present lovely girlie feet. And not franks ones.
- continuing the medical treatment there.
- studying... (it´s serious)
- visit the dentist. I should use a dental device.
- walking around the city with a lovely guy and his motorcycle.
- being a brave girl and make it works...
- having a great weekend at "Pedra do Baú" (not alone). That place is even better on cold nights, when we can see lots of stars... all them.

Well it´s all for now. And I wonder if I´ll really remember them. I wrote it in English... this is not the language wich my Tico and Teco knows. So...

bye bye.

***

Acabei de ver um filme sobre bombeiros. Brigada 49...

...shit...

sexta-feira, maio 26, 2006

Não vai embora!

...ai, que dorzinha no coração...

quinta-feira, maio 25, 2006

Querido Diário

Hoje eu estou triste. Na verdade, eu comecei o dia chorando. Mas primeiro vou falar de ontem à noite, que terminei o dia sorrindo. Rindo bastantão, porque ficava lembrando das trapalhadas no escritório. Mas nem foi isso que me fez sorrir! Sorrir igual boba. Ficar sorrindo à toa. Dã. Foi porque minhas bochechas ferveram e eu fiquei roxa. Não sei onde enfiar minha cara, minhas mãos, deixo as coisas caírem e gaguejo. E quanto tempo eu não me sentia assim!!!!!
Ele ficou sabendo que eu quero ficar com ele, diário! Que vergonha!!!!! E eu quero mesmo. Ele é uma gracinha...
Basta aparecer um menino educado e fofo que a Mel já se derrete toda, esta é a senha.
Mas isso foi ontem. Hoje tudo normal. Cheguei e fui tomar meu café. Mas bastou ele vir e ficar perto, para o pão parar na garganta. Minha cara fecha na hora. Peguei meu leite e meu pão e saí da mesa. Você vai dizer que eu não deveria fazer isso, e eu vou responder o de sempre:
Fingir, só no palco! Ainda que no palco seja também uma verdade. Mas ser o que eu não sou, só em cima de um palco. Fora dele, não dá. Não desce.
Aí você vai me dizer que se ele me incomoda, é porque ainda gostou dele. E eu vou te responder que não. Não posso gostar de uma pessoa que não respeito e não admiro. Não mais. O que acontece, querido diário, é que ele me causa repulsa e revolta.
O que aconteceu?
Minha amiguinha percebeu e foi falar comigo. Comecei a chorar e chorar e chorar. Fiquei sentida, triste, cansada...
***
É fácil usar as pessoas e é fácil agir como adolescente. Se fosse assim, eu não estaria (tão) sozinha agora. Mas eu prefiro ficar sozinha a jogar este jogo irresponsável e imaturo.

terça-feira, maio 23, 2006

Trash

"Shyness is niiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii..." ...
O metrô na Armênia. Eu escutando rádio. The Smiths. Minha cara de bunda quando o túnel comeu a música.

***

Minha chefe me contando técnicas de como desentupir uma privada (dando um jeito no número dois alheio).
_ Era número dois???
_ Era. Era. Número dois.
_ Você viu?
_ Vi, vi... número dois. Número dois...
Nossa revolta.

***

Ligando para a governanta do edifício ao lado. Hotel.
_ Então... talvez seja do seu interesse saber que a laje (não sei o nome chique pra isso) do hotel está toda cheia de lixo.
_ Lixo? Lixo como?
_ Ah. Lixo. Xampu. Caixa de sabonete dove. As pessoas atiram as coisas pela janela.
_ Meu Deus!!! Jura? O que mais?
_ Uma calça. Molhada.
_ Calça?
_ E calcinha também. Branca.
_ Usada?
_ Não sei. Não dá pra ver. Mas pelo jeito voou de algum varal.
_ Mas a gente não tem varal.
_ É. Vocês não tem varal.
_ Vou mandar alguém recolher.
Fico esperando na janela. A moça aparece na janelinha do quarto da hóspede e olha para baixo.
A imagem congela na cara que ela fez depois...

***

Não consegui ligar o computador. O japa do helpdesk do outro lado da parede.
_ Não consigo ligaaaaaaar.
Ele estica a cabeça pra fora e arruma os óculos.
_ Ah já sei. Eu não liguei...
_ Huahuahuahuahuahuahua...
(ele ri deste jeito mesmo)

***

8:00h - o moço me manda um serviço pra plotar.
8:01 h - eu encaminho o serviço para a plotagem.
8h05h - me cobram a plotagem de ontem. Eu digo que vem na parte da manhã.
Paz.
8h30h - O moço me liga e pede para eu dizer que a segunda plotagem é urgente.
8h34h - Eu ligo e informo que segunda plotagem é urgente. Me prometem para antes do almoço.
8h36h - eu informo ao moço que a plotagem vem antes do almoço. O moço me diz que tem um vôo e que vai sair do escritório às nove horas e precisa levar a plotagem........................................
8h50h - O motoboy chega da rua. Com a plotagem.

***

Entrego - lhe uma nota de dois reais e peço que me traga um chocolate. Chocolatinho. Ele volta e me entrega o chocolate e a nota de dois reais.
...
Dúvida: ele vai com a minha cara ou o chocolate custou mais de dois reais?

***

(fatos reais)

domingo, maio 21, 2006

Pequenas metas para complicados dias...

Eu não sei onde foi que eu li e me inspirou: "Tudo o que você precisa fazer, é começar". Começar não sei o quê, no caso dos meus leitores fiéis (alguns anônimos). Mas no meu caso, começar uma porrada de coisas que estão empilhadas ali no cerebelo. Ah, esta palavra eu peguei emprestada de um amigo gaúcho, amigo que eu desisti de procurar, mas isso são outros quinhentos. Falar do André demanda um outro post.
E é isso. A ordem é parar de planejar e executar. Minha amiga Mirelli me fez rir, ela me disse que quando estivermos velhinhas, corremos o risco de nos ver exatamente como hoje:
_ A gente precisa fazer alguma coisa.
_ É, a gente precisa.
_ Vamos montar, vamos montar...
_ Vamos!
_ Então vamos...
É, e a gente vai, sim...
Mas isto vai acabar. Não podemos deixar a loucura urbana nos levar embora. Levar nossos planos, nossos desejos, nossas idéias. Tudo isso não se limita só a você e eu, leva embora todas as pessoas. Putz! Este ultimato é pra mim, mas veja se ele serve pra você: /
COMECE!!!!
É assim... quando a gente tá discutindo idéias para uma cena, não adianta ficar falando, falando, falando. Alguém logo diz: vamos fazer? Porque a gente só vai saber, fazendo. Então, galera, vamos fazer! O que eu não sei! Porra! Eu só falo palavrão quando fico brava. Você é que sabe. Fazer cerâmica, para se descobrir. Fazer meditação. Fazer um bolo. Distribuir sopas para os moradores de rua, agasalhos. Sorrisos. Fazer um grupo de estudos, ou um grupo de caminhadas. Ou fazer teatro amador. Ou estudar violão. Ou reciclar jornais. Participar das reuniões do Movimento Humanista. Ler mais sobre Economia, estudar História Mundial. Fazer o que precisa ser feito, é isso. O que é que precisa ser feito? Você sabe, eu sei. Ir ao dentista colocar a droga da placa de mordida. Colocar o santo aparelho. Fazer um financiamento, se você não vai conseguir juntar o dinheiro. Montar uma ong (mas pensando realmente nos outros)... não sei. Você sabe de você e eu sei de mim. E de agora em diante, esta á a frasezinha que não vai sair da minha cabeça:
COMECE!!!!
Ou correremos o risco de nossos verdadeiros propósitos se transformarem em um universo paralelo, pródigamente transformado em mitologias, para aqueles que vem depois.

***

E ontem eu descobri dados importantíssimos sobre a minha personalidade. Descobri que eu fico extremamente mal humorada (beirando à depressão) quando não como direito. Que tristeza! Eu chego em casa e minha mãe abre o freezer, descongelando o arroz, o feijão e o chuchu. Que tristeza eu sinto na alma quando ela aperta o chuchu em gelo, com o garfo. Senti revolta. Pedi para que ela não congele mais a comida... ela me disse que precisa. E no fim, eu não comi. Adoro legumes, mas odeio chuchu! Chuchu não tem gosto de nada, não lembra ninguém! Não me sinto feliz quando como chuchu. Eu sei, eu sei que os menininhos da Somália lamberiam os dedos se tivessem este mesmo chuchu, ainda que em cubinhos de gelo. Mas da licença de eu odiar chuchu? Arroz, feijão e chuchu???? Poderia ser arroz, feijão e ovo. Eu ficaria feliz. Mesmo. De verdade. Mas ver aquele chuchu amassado, sentir o frio do gelo se despedaçando, me deixou triste. Não comi nada. Fui me preparar porque tinha um casamento. E comecei a chorar, porque não queria ir. É sempre a mesma história, eu não tenho carro, não tenho uma companhia (leia: namorado) pra ir comigo e poder me levar. Para estar comigo e me fazer pensar que um dia a gente vai viver a mesma coisa... é, isso dá outro post. Vou parar por aqui. Mas eu fiquei chorando, não queria me maquiar, não sabia o que fazer pra ir, pra voltar. Até que me lembrei que não tinha comido nada.
Coloquei a mesma roupa que eu visto pra ir trabalhar... (digamos que eu vá trabalhar elegantíssima... rs) E a maquiagem, que eu sei fazer, ficou uma droga. Fui comprar o presente de casamento da moça, sim, no mesmo dia do casamento (tem coisas, meu amor, que só a Melissa faz por você!!!!). Esqueci a bolsinha prata que eu emprestaria para a madrinha, minha mãe (leia: chofer...) voltou pra casa pra buscar, enquanto eu comprava o presente e comia alguma coisa. Um lanche do mac. Eu quase sinto os fenômenos químicos cerebrais voltando ao normal.
E na igreja, um longo papo com o Cara. Então, né. Tá difícil, será que dá pra dar uma forcinha? Já dei todos os argumentos, todas as manhas e choradeiras. O que ficou: eu não aguento mais ficar sozinha.
O padre disse: "Juliana, quando Deus fez o Eduardo, Ele estava pensando em você. E Eduardo, quando Deus fez a Juliana, Ele estava pensando em você..." que lindo!!!!
A pergunta que não quer calar... e eu????? Será que eu fui sobra de massa?
...esperando...

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***

Fui assistir A ERA DO GELO... como é bom... Fui assistir na terça-feira, depois do bang-bang, pra relaxar. Nada como ouvir a preguiça falando besteiras e ver o esquilinho se ferrando, pra dar boas risadas depois de uma segunda-feira sórdida.

***

Resumindo:
- Começar.
- Comer.
- Esperar.
- E rir.

quinta-feira, maio 18, 2006

Síndrome Kókot

Já que o mundo é um lugar injusto e mau, e já que o meu blog é um lugar onde eu posso despejar todas as coisas que existem dentro deste coraçãozinho, e já que nem sempre eu posso dizer ou demonstrar estas coisas, então lá vai:
* Conheço um cara que mora perto da minha casa. Do lado. Ele trabalha comigo. Um dia, mais precisamente, o dia do BANG - BANG, eu pedi à ele que me desse carona. Sabe o que ele me respondeu?
"Por quê?"
* Este mesmo cara sempre fica até tarde e eu também. Ele vai embora e nunca oferece carona.
IDIOTA!!!!!!
* Quando a gente faz merda, a gente tem duas opções. Ou a gente olha para a cara do "alvo" (porque eu não quero usar a palavra "vítima") e fala: eu sei que eu fui muito trash com você e eu sei que eu mereço apanhar, mas eu sinceramente sinto muito. Ou a gente finge que nada aconteceu e continua vivendo. Ante as duas opções, vem depois as consequencias. Se o besta tivesse feito a primeira delas, eu responderia: sim, você é podre, mas eu vou tentar te perdoar. Até porque eu só entrei nessa porque eu quis... Mas a aberração escolheu a segunda opção. E agora tem que conviver com meu ódio/asco/repudio por ele. Só que ele não tá nem aí, mesmo. E vem tomar café quando estou perto, e vem almoçar quando eu estou por perto. E fica fazendo comentários para aparecer (ainda não conhece a técnica da melancia). E eu realmente estou farta de ter que ver a cara desta pessoa baixa/hipócrita/falsa/irresponsável/egoísta na minha frente. Na maioria das vezes nada ocorre, foda-se ele. Mas de vez em quando eu me lembro de que preciso conviver com a maior das merdas e isso realmente quase estraga meu dia. Desculpe, não consigo ser como você, meu bem. Você é um egoísta de marca maior. E o meu sangue não é como o seu e o das baratas.
ESCROTO!!!!
* Agora vem a peça básica, que jamais sorri e que tem sempre aquela marca terrível na cara quando fala com a gente. Não me venha com este papo de que ela não percebe que faz, Melissa. A moça já é bem grandinha. Mas tem uma cara de gemada... a gente fala com ela e ela responde com as todas as pedras na mão. Dá o fora, fala a merda, e quando percebe que falou merda, dá uma risadinha de ahhhhh....
Grrrrr. Eu sou compassiva, sou meiga, mas estou super cansada daquela cara. MUDA, BRASIL!!!
* Agora falo da complicação. Primeiro ele faz, depois ele pensa. O problema é que muitas vezes o fato de ele ter que agir, me leva a agir na sequencia. E depois, o de costume: ele liga dizendo que pensou bem e... não vai mais precisar. E como eu também faço primeiro e penso depois, esporadicamente... ... ... o fato é que eu tenho dado vááááárias patadas nele. Estou com a consciência pesada, mas ninguém manda ser lerdo e complicado. Com pitadas de folga.
* Eu estou me interessando por um rapaz que é pobre e não tem faculdade. Claro que o meu pai já percebeu, porque eu só falo nele. Meu pai não gostou muito da idéia. Me diz que é a mesma coisa que mudar de Vectra para Fusca. Agora tem algumas coisas que eu gostaria de deixar bem claro sobre isto:
1. Eu nunca tive um Vectra.
2. Se eu tivesse um Fusca, eu iria me convencer de que eu posso comprar um Gol se me esforçar.
3. Eu não quero ter um Vectra. Foda-se o Vectra.
Até agora foram as metáforas. Agora vão as diretas:
1. Se você puder escolher fazer a diferença na sua vida, fuja do preconceito de qualquer espécie, especialmente do preconceito social.
2. Não se esqueça de que você pode ser vítima do mesmo preconceito (leia: você se acha muito, mas não é melhor do que ninguém)
3. Aprenda a ser uma pessoa melhor e apoie as pessoas para que elas se desenvolvam. Elas só precisam de um estímulo.
4. Não se esqueça, papai, que quando a mãe te conheceu, você era um metalúrgico. Eu não sei quem você era na época, mas posso te dizer que eu não te trocaria por outro pai, ainda que ele fosse o presidente da Microsoft.
5. Eu também sou pobre e também não tenho faculdade. (Aliás, você também, né pai?)
No fundo as relações são projeções. O que me faz pensar que o mundo todo é povoado pela mesma pessoa....

segunda-feira, maio 15, 2006

"Viver é foda, morrer é difícil... te ver é uma necessidade: vamos fazer um filme..."

Eu posso dizer que sou o tipo de pessoa cheia de vontades e idéias. O que não é propriamente preocupante, porque tudo acaba no máximo ali no papel. Seja em forma das listinhas que eu adoro fazer, como se elas fossem meus desejos concretizados, enfileirados, enumerados. Seja em forma de algum texto "criativo" e que todo mundo atribui realmente à minha escrita. E tudo bem. Não é preocupante enquanto ficar ali no papel. O problema começa quando a Princesa Isabel despertar, este meu lado "ong". Que é forte. Que é denso. Que é quase maior do que o outro lado. E ontem eu me peguei pensando... será que aquela vida mansa, perto do lago, com o meu cachorro e meus dois filhos, esperando o doce marido chegar do trabalho, é a vida que foi feita pra mim? Ou será que aquela outra, que ao invés de fugir de um país em chamas, fica, estuda, briga, media, acredita... e dedica sua vida por uma causa, seja onde for e com quem for...? Ou será que dá pra conciliar as duas coisas? Será que este caminho ambígüo é traçado pelas minhas decisões, ou por uma Força Maior, que já sabe qual dos dois caminhos eu escolherei, ali na frente?
Eu tenho os meus sonhos românticos, maternos, idealistas. Sonho com coisas palpáveis. Mas diante das coisas como estão, das coisas que a gente vê na televisão e lê nos jornais, quase não sobra nada. É como se eu não me desse o direito de sonhar. Morrem pais de família, pessoas que nos protegem, pessoas inocentes. Gente até que morre por defender alguma coisa. Com que direito eu vou sonhar com uma paz que eu nem sei se existe? Fugir pra onde? Quem garante que lá fora é mais seguro do que aqui? E como fugir ao invés de me juntar às pessoas para resolver o problema?
Acho que seria preciso nascer de novo. Mas as vezes eu sinto uma brechinha de uma brisa boa e que diz que nem tudo está perdido...
Enqüanto isso, vou me dando o direito de saborear ao máximo as pequenas coisas. Cada passo que eu dou, cada idéia que me vem à cabeça, cada sorriso de alguém que eu amo, ou cada sorriso novo que me conquista.
Tem uma cena do filme "Casa dos Espíritos", em que a Blanca se recusa a comer. Ela está presa ou coisa assim. A mãe dela aparece e lhe diz: "a morte vem de qualquer jeito. Você precisa lutar pela vida!"
E é isso. Como sempre, eu mesma respondo minhas próprias dúvidas...

sexta-feira, maio 12, 2006

Quando a gente se decepciona...

Será possível que a gente possa mudar nossa natureza ao longo da vida? Se isso fosse possível, talvez eu sofresse menos por conta de coisas que até hoje eu achei que fossem qualidades (minhas). Mas parece que ao invés de atrair as pessoas, isto as tem afastado de mim.
Se atitudes de carinho, se ser diferente, simplesmente porque eu sou diferente, afasta as pessoas, será que eu devo mudar de atitude? Ser ríspida? Egoísta? Superficial? Mentir, ser falsa? É disso que as pessoas gostam, é assim que se sentem seguras? Se um simples ato de carinho as assustam...
O fato é que se eu depender de atitudes assim para conquistar a confiança das pessoas, eu certamente ficarei isolada...
Não, não vou mudar meu jeito por causa de ninguém. Eu definitivamente não pertenço à este mundo.


***

Meus amigos formam um colar de continhas. Cada vez que os perco, por algum motivo, cada vez que uma continha cai, é um pedacinho de mim que vai junto. Um dia eu vou aprender a simplesmente remendar o colar e dizer o tal foda-se.

Por enquanto eu ainda não sei fazer isto. E o mais engraçado é que quanto mais porradinhas eu levo, mais Mel eu fico!

Na verdade eu preciso que alguém me convença de que eu preciso realmente aprender esta lição...

quarta-feira, maio 10, 2006

Crash - No Limite

Putz. Estou cada dia mais convencida de que eu preciso fazer alguma coisa... Sei lá. Crochê, natação, aerobox, yoga/ioga... algo que me faça acalmar, ou pelo menos aprender a contar até cem antes de estourar... É. A Mel anda super estouradinha ultimamente, e ela não consegue entender o que está acontecendo.
Fico pensando neste ritmo frenético e alucinante que é a nossa vida (pelo menos em São Paulo). Não temos tempo para ver nossos amigos. Para dar-lhes atenção. Para olhar para o céu e saber se vai chover, se vai fazer sol. Pra passear com o cachorro e ler um livro em paz, sem ficar pensando ao mesmo tempo na conta que vai vencer amanhã...
Não é propriamente uma reclamação e se for, estou acertando as contas comigo. Tô cansada. E eu preciso urgentemente aprender a ser mais tolerante, não apenas com os outros, mas comigo, talvez principalmente comigo... eu sinto vergonha toda vez que percebo que me faltou paciência.
Como se eu não fosse suscetível à mudanças de humor, como se eu não tivesse o direito de errar.
Onde foi que eu li... acho que foi o Dalai Lama quem disse: "meu orgulho, minha vaidade, meus desejos, eis aí meus piores inimigos". Incrível como é espertinho esse Dalai Lama... :-P Parece até que freqüenta a minha casa!!!!
Ultimamente tenho estado um pouco mais sensível às coisas. Eu tenho sentido talvez em dobro, como se eu estivesse enxergando tudo com uma lupa... climas tensos, falsidades, olhares estranhos. Nem sempre ligado à mim. Mas fiquei triste esta semana, porque fiz uma brincadeira e uma colega me olhou com certo pouco caso. Engraçado, porque ela está sempre fazendo brincadeiras, e quando eu faço a mesma coisa... pois é...
Mas quero deixar claro pra você, blog, que esta semana estou desconfortável, porque estou me sentindo um bocado hostil com as coisas... e eu não costumo ser assim. De modo que tudo isso pode muito bem ser encucação minha, pois.
A gente é como um benjamim. Vão se colocando tomadas e mais tomadas, o que acarreta excesso de carga. Ninguém toma providência alguma para "amenizar aquela carga". Até que um dia, quando a coisa chega no limite, aquilo tudo explode. A gente é assim. E eu sou um benjamin de mil entradas, onde são plugadas duas mil tomadas.... enfim...
that's amore.
De vez em quando eu preciso fazer uma faxina... ontem fiquei até tardinha/noitona no escritório, limpando os armários e cada folha de papel. Sinto os efeitos aqui no meu cpu/cerebelo. Agora preciso fazer isso em casa. E depois, na vida. Vai dar certo.
***
Na verdade, o tempo parou desde segunda-feira à noite. Está parado em 23h00 e pouquinho. E talvez todas as minhas horas de sono e descanso desde então tenham sido de mentirinha. Estou ainda encostada no armário ou de joelhos no azulejo do quarto, passada.
O filme aborda a questão da discriminação racial sem hipocrisia. Com uma crueza fria e corajosa. Quem costuma se emocionar, não chora ali por comoção, mas por desespero. Puro. É como se estivéssemos frente a frente com as verdadeiras intenções e perspectivas humanas. E encarar o homem sem tapar o sol com a peneira, dói. Ver o desespero do cara para reagir com coragem e não ser humilhado, a gente percebe o sofrimento e o esforço que ele faz, lutando contra o seu próprio medo, contra a sua própria submissão e contra o seu próprio preconceito. Uma barreira que ele mesmo cria para ele, e começa a ser jorrada pra fora com violência e transparecida num olho cheio de água e cheio de pavor. Putz. O filme é implacável. Abram o dicionário e vejam o significado de IMPLACÁVEL.
Im-pla-cá-vel.
Como a vida. Como a verdade.
Tem coisas que chegam até a gente e a gente acha legal(zinho). Ah, vai ver que é bom. Mas tem outras, uma minoria que vale pela maioria, que chacoalha nossos valores, nossas opiniões formadas, nossos fantasmas. Me faz perceber o quanto eu sou medíocre, mas que graças à Deus, existe esta força maior, motora e vital, que faz com que todo o homem que se veste em falso ouro, seja despido. Com que cada velha idéia seja desfeita. Cada verdade escondida, salte, violenta, sob nossos olhos. E com que não deixemos esta vida, sem aprendermos.
E então, cada homem, seja lá de onde veio, seja lá que cor seja sua pele, seja lá qual saldo tenha, e a retidão do seu caráter, todos eles terão a chance de deixar este mundo com dignidade de poder dizer:
Eu sou um homem de verdade.

sábado, maio 06, 2006

Meus segredos

Hoje à tarde eu peguei minha maleta de maquiagens (toda atriz tem uma) e fiquei redescobrindo as velhas sombras e pincéis. Coisas que vão ficando velhas e vou socando dentro da caixa. Aí vem o inverno, um tempo em que eu gosto de destacar os olhos (e eu sou boa nisso), e eu desenterro tudo dali. O bom é que eu não preciso comprar nada...
Descobri que a base líquida é melhor do que a base em bastão, que eu sempre preferi. A base em bastão é até boa, mas não rende. A do boticário é maravilhosa, não muda o tom da minha pele (que é bastante branquinha). Há que se tomar cuidado com as bases que se compra por aí, porque elas deixam nossa pele amarelada... urgh, odeio isso. Adoro me maquiar. Gosto de caprichar no blush (mas não muito) . Se destaco os olhos, a boca fica básica. Se destaco a boca (coisa rara, pq ela já se destaca sozinha - boca grande), os olhos ficam ok.
E depois eu testei as roupinhas, fiz umas misturas. Peguei a jaqueta militar da minha irmã e coloquei com a camisa branca vitoriana, ficou lindo. Daí me olhei no espelho, me vi. Me olhei. E pensei: que desperdício. Eu seria a namorada perfeita. Linda, inteligente, independente, sorridente, contente, feliz, compreensiva, companheira, geniosa, estilosa, meiga, etc. E depois vêm a lista de defeitos que também são ótimos, vejam só: arrogante (às vezes), individualista, imediatista, impaciente, mimada, infantil, birrenta, apressada, impulsiva, picos de insensatez, picos de preguiça e comodismo, picos de alienação, picos de depressão, picos de loucura...
...mas ninguém precisa saber disso, certo? Meu lado B é ruim de verdade. É uma delícia viver ao meu lado, eu sou uma eterna fonte de risos, de lágrimas, de emoções (fortíssimas), de ASAS (só vai entender quem trabalha comigo), de inspiração e de evolução... hahaha!
...
Ah, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
***
Toda esta festa fez parte da arrumação do meu quarto, entende? Não é que eu seja fútil. Futilidade é uma palavra muito perigosa. É preciso guardar estes momentos quietos e solitários, onde você se descobre linda e nova, apesar de tudo... e este tudo, é tudo aquilo que pesa em você... daí vem o final de semana, e você descobre que a sua camisa branca, ali socadinha no fundo do armário, fica linda com aquele cinto de veludo. E olha ali! Você sorri para o espelho.
Isto é lindo!
...
"uma mulher tem que ter qualquer coisa além da beleza
qualquer coisa de triste
qualquer coisa que chora
qualquer coisa que sente saudade..."
[eu tenho. Eu sou praticamente uma cachoeira...]
***
Eu adoro Bossa Nova!!!!
"Fazer samba não é contar piada
quem faz samba assim não é de nada
o bom samba é uma forma de oração"
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"É melhor ser alegre, que ser triste
a alegria é a melhor coisa que existe
é assim como a luz no coração
mas fazer um samba com beleza
é preciso um bocado de tristeza
é preciso um bocado de tristeza..."
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Tem uma revista que eu estou lendo, que diz que a gente precisa acreditar nos nossos talentos. E no meio de tudo, pedem para a gente voltar na infância e escrever as coisas que mais gostávamos de fazer. Eu gostava de desenhar roupinhas (!), e gostava de escrever. Aos três anos, ficava desfilando na rua onde eu morava, em SBC, com uma saia de tule vermelho e batom da mesma cor............... e nariz empinado.
E é isso.
Decidi que eu vou investir nos meus talentos. Vou fazer uma pesquisa de tecidos e depois desenhar várias roupinhas. E depois, pedir para a Dona Neide (perfeita, que faz os meus figurinos, que por sinal também fui eu quem desenhei) costurar para mim. Aos poucos. As pessoas vão amar, e vão perguntar onde eu comprei, e responderei, pois: "Foi eu quem fiz"...
he, he e he.
Daí vou pegar as minhas amigas e fazer umas roupas lindas para elas, de acordo com cada estilo. E elas vão me pagar, é claro.
E escrever... nem precisa pedir... nem precisa dizer...
Vocês sabem...!
***
Eu vi o homem dos meus sonhos. Ele é o editor da revista "Vida Simples". É como eu sonho: inteligente, lindo, simpático e eloqüente (isso porque eu só li o texto do cara e vi sua foto). E o que é melhor: usa óculos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Nham, nham, nham!!!! Ele estava vestindo uma camiseta verde, e tenho certeza de que tirou a foto em Pinheiros (conheço aquele bairro como a palma da minha mão).
Alguém apresenta ele pra mim? Please... O nome dele é Leandro Samartz. Um anjo. E além de anjo ele é jornalista e dramaturgo... (he, he e he)
...
Porém, se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
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E tem um mocinho que também é o mocinho dos meus sonhos. Mas aqui a história não é romance, é tragédia. O cara é motoboy. :-( Mundos totalmente diferentes.
Ele é uma gracinha. Pontual. Se eu pedir para ele ir pra Minas Gerais, ele vai. Ele é quietinho e tímido. Fala baixinho e quando fala com você, olha no teu olho. E olha fundo. E tem certas coisas que ele só fala com os olhos... putz. Eu finjo que não entendo. hahahahaha... que tragédia. Ele é sério. Mas um dia entrou cantando "hoje a noite não tem luar... e eu estou sem ela..." (eu adoro esta música)... Ele lê Gazeta Mercantil e lê de verdade, não fica fingindo que lê. Lê estas revistas chatas que tem ali. Deve saber a quantas anda o dólar, eu não faço a mínima idéia. Faz o trabalho direitinho. Não reclama de horário. É atrapalhadinho, sempre esquece alguma coisa na moto. Acho que o que mais mexe comigo é o jeito dele, que eu não sei bem se é timidez, se é tristeza ou se é perigo...
E eu prefiro demonstrar isso aqui, do que demonstrar... ali...
...
Você tem que vir comigo em meu caminho
E talvez o meu caminho seja triste para você
O seus olhos tem que ser só dos meus olhos
Os seu braços o meu ninho
No silêncio de depois
e você tem que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nos dois
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Na verdade, eu sou apaixonada pelas pessoas. Afinal de contas, elas são minha maior inspiração.
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E os velhinhos? Como eu amo os velhinhos. E eu também adoro os portadores da Síndrome de Down. Eles são carinhosos ao extremo e meigos. Deve ter alguma casa de cuidados perto do trabalho, porque eles sempre almoçam por ali. E tem um cara no meio, de cachinhos pretos, que cuida deles. E os ajuda a se servirem, e pergunta se eles querem batata frita. Se não vão pegar saladas. Está sempre ali, no meio deles. Uma fofurinha. Mel almoça e Mel repara.
Eu preciso urgentemente ser voluntária, para alguma coisa. Tenho um estoque imenso de amor, e se eu não coloco pra fora, dou cambalhotas. E as pessoas precisam de carinho, de sorriso, de cuidados. Quem chora, precisa parar de chorar. Quem reclama, precisa parar de reclamar. E quem precisa de mim...
É, vocês podem contar SEMPRE comigo!!!
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Pólinho, amei o que você comentou sobre o berço. Isso foi super pisciano. E super eu. Acho que você tem toda a razão... obrigada por ajudar a ME entender...
Me lembrei de você esta semana. Um carinha me disse que eu pareço a Amelie.
He, he e he.

sexta-feira, maio 05, 2006

Quieta no meu canto

Coisíssima nenhumaaaaaa.
A vida é minha. A dor é minha. O baú é meu.

quinta-feira, maio 04, 2006

Sem pretensão de ser um post (apenas pensamentos)

Hoje foi legal. Encontrei minha vizinha do nada no ponto de ônibus, e viemos conversando até em casa. Foi bom. Deu pra perceber que certas coisas só mudam de endereço!

Ela é uma menininha prodígio. Dedicada, inteligente, responsável, gente boa e segura. Vi crescer. Sinto muito orgulho dela e fico muuuito feliz mesmo por ela estar indo tão bem!!!

O nome dela é Kelly. Engraçado. A gente pára pra conversar melhor com pessoas que sempre estiveram debaixo do nosso nariz e descobre que temos infinitas afinidades!

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E eu estive pensando, por que ao invés de ficar com raiva ou ficar decepcionada com alguém, não olhar as coisas boas? Isto ajudaria muito a não guardar coisas ruins. Não alimentar coisas ruins. Isto é importante. Acredito que a gente manda energia ruim para as pessoas, quando as estranhamos, por algum motivo. Ela pode nunca saber, mas a gente está mandando energia muito negativa e isso não é bom pra ninguém. E não é bom para o crescimento de ninguém. Se ela é problemática (modo de dizer), ela precisa de ajudar para melhorar e não de gente que a jogue ainda mais pra baixo. Putz. Conheço uma pessoa super falsa (tenho nojo), mas sei que ela tem um coração enorme. Olhar as coisas boas faz com que a energia seja boa e não o contrário. Eu vou tentar mudar minha postura, quando alguém me irritar. Quem sabe, desta maneira, eu sofro menos... e eu não quero fazer mal à ninguém, ainda que indiretamente.

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Meu pai fez pipoca. Eu adoro tudo o que o meu pai faz. Pipoca, suco. Ele é o mestre dos sucos!

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Não gosto quando alguém não gosta de mim. E não gosto de não gostar de alguém. E quando eu não gosto eu queria passar a gostar. E quando eu brigo, eu queria fazer as pazes. E quando eu não entendo, eu queria entender. E quando eu não perdôo, eu queria perdoar.

O mais incrível é que eu não sou assim tão complacente comigo mesma...

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O médico receitou antidepressivos para ansiedade. Eu não tomei e nem vou tomar.

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Por que os bons moços me atraem???

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Por que os cafajestes me atraem???

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Acho que eu preciso arranjar o que fazer...

terça-feira, maio 02, 2006

Feeling blue.

Hoje eu estou chateada, porque eu pisei na bola, e eu odeio errar. É, eu tenho este problema... fico achando que eu posso ser perfeita!
Saí cedo, do trabalho. Passei na Abaeté pra comprar o blush que eu gosto, e que acabou. De lá, peguei o ônibus para o HC e fui dormindo. Gosto de pegar este ônibus quando eu estou muito cansada, porque tem muito trânsito, e eu posso dormir à la vontê. No HC, a maior mordomia: pego o ônibus vazio. Demora mais, mas tudo bem. Ando muito cansada...
Estou com uma afta horrível na boca. E um buraquinho no coração...
Mas isso passa.