Síndrome Kókot
Já que o mundo é um lugar injusto e mau, e já que o meu blog é um lugar onde eu posso despejar todas as coisas que existem dentro deste coraçãozinho, e já que nem sempre eu posso dizer ou demonstrar estas coisas, então lá vai:
* Conheço um cara que mora perto da minha casa. Do lado. Ele trabalha comigo. Um dia, mais precisamente, o dia do BANG - BANG, eu pedi à ele que me desse carona. Sabe o que ele me respondeu?
"Por quê?"
* Este mesmo cara sempre fica até tarde e eu também. Ele vai embora e nunca oferece carona.
IDIOTA!!!!!!
* Quando a gente faz merda, a gente tem duas opções. Ou a gente olha para a cara do "alvo" (porque eu não quero usar a palavra "vítima") e fala: eu sei que eu fui muito trash com você e eu sei que eu mereço apanhar, mas eu sinceramente sinto muito. Ou a gente finge que nada aconteceu e continua vivendo. Ante as duas opções, vem depois as consequencias. Se o besta tivesse feito a primeira delas, eu responderia: sim, você é podre, mas eu vou tentar te perdoar. Até porque eu só entrei nessa porque eu quis... Mas a aberração escolheu a segunda opção. E agora tem que conviver com meu ódio/asco/repudio por ele. Só que ele não tá nem aí, mesmo. E vem tomar café quando estou perto, e vem almoçar quando eu estou por perto. E fica fazendo comentários para aparecer (ainda não conhece a técnica da melancia). E eu realmente estou farta de ter que ver a cara desta pessoa baixa/hipócrita/falsa/irresponsável/egoísta na minha frente. Na maioria das vezes nada ocorre, foda-se ele. Mas de vez em quando eu me lembro de que preciso conviver com a maior das merdas e isso realmente quase estraga meu dia. Desculpe, não consigo ser como você, meu bem. Você é um egoísta de marca maior. E o meu sangue não é como o seu e o das baratas.
ESCROTO!!!!
* Agora vem a peça básica, que jamais sorri e que tem sempre aquela marca terrível na cara quando fala com a gente. Não me venha com este papo de que ela não percebe que faz, Melissa. A moça já é bem grandinha. Mas tem uma cara de gemada... a gente fala com ela e ela responde com as todas as pedras na mão. Dá o fora, fala a merda, e quando percebe que falou merda, dá uma risadinha de ahhhhh....
Grrrrr. Eu sou compassiva, sou meiga, mas estou super cansada daquela cara. MUDA, BRASIL!!!
* Agora falo da complicação. Primeiro ele faz, depois ele pensa. O problema é que muitas vezes o fato de ele ter que agir, me leva a agir na sequencia. E depois, o de costume: ele liga dizendo que pensou bem e... não vai mais precisar. E como eu também faço primeiro e penso depois, esporadicamente... ... ... o fato é que eu tenho dado vááááárias patadas nele. Estou com a consciência pesada, mas ninguém manda ser lerdo e complicado. Com pitadas de folga.
* Eu estou me interessando por um rapaz que é pobre e não tem faculdade. Claro que o meu pai já percebeu, porque eu só falo nele. Meu pai não gostou muito da idéia. Me diz que é a mesma coisa que mudar de Vectra para Fusca. Agora tem algumas coisas que eu gostaria de deixar bem claro sobre isto:
1. Eu nunca tive um Vectra.
2. Se eu tivesse um Fusca, eu iria me convencer de que eu posso comprar um Gol se me esforçar.
3. Eu não quero ter um Vectra. Foda-se o Vectra.
Até agora foram as metáforas. Agora vão as diretas:
1. Se você puder escolher fazer a diferença na sua vida, fuja do preconceito de qualquer espécie, especialmente do preconceito social.
2. Não se esqueça de que você pode ser vítima do mesmo preconceito (leia: você se acha muito, mas não é melhor do que ninguém)
3. Aprenda a ser uma pessoa melhor e apoie as pessoas para que elas se desenvolvam. Elas só precisam de um estímulo.
4. Não se esqueça, papai, que quando a mãe te conheceu, você era um metalúrgico. Eu não sei quem você era na época, mas posso te dizer que eu não te trocaria por outro pai, ainda que ele fosse o presidente da Microsoft.
5. Eu também sou pobre e também não tenho faculdade. (Aliás, você também, né pai?)
No fundo as relações são projeções. O que me faz pensar que o mundo todo é povoado pela mesma pessoa....
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