mulheres burras e homens infantis... o mundo está perdido!!!
Hoje eu fiquei muito triste. Na verdade foram várias emoções seguidas. Primeiro, desprezo. Porque ontem eu briguei com meu pai, simplesmente porque eu emiti uma opinião, que era verdade, e ele não curte muito escutar as verdades. Sei que é difícil, mas é nossa única ferramenta pra sermos melhores a cada dia. Fiquei com raiva. E hoje de manhã ele saiu e eu fiquei aliviada porque ele não estava em casa. Estou ficando de saco cheio de pessoas egoístas. Daí ele começou a demorar, porque aos sábados ele nunca demora muito. Chega cedo para comprar pizza (e atazanar a nossa vida). Veio então a dúvida. Fui para o quarto escrever a história do Brownie (que depois eu conto), e fiquei por lá durante umas três ou quatro horas. Pedimos comida chinesa e eu jantei com a minha irmã. Fofocamos, ela me mostrou seu celular novo. Minha mãe estava assistindo novela. Voltei para terminar a primeira parte da minha história. Desci com o laptop pra ficar com a minha mãe, na sala. Na verdade eu queria tentar conectar com o cabo usb (qual o nome do cabo, mesmo?), pela minha máquina, mas não consegui. Fiquei revisando a história do Brownie. Até que minha mãe fez um comentário... "o seu pai sabe que eu tenho problema no coração e faz isso. Se foi sequestrado, assaltado, não tem como a gente saber"...
Daí veio a novela Horrorosíssima, e veio a Porra Total. E nada do meu pai. Fui trocar de roupa (porque acreditem: eu fiquei de pijama o dia inteiro, deprê total... rs) e comecei a pensar no pior. Daí veio o medo duplo. Medo de ter acontecido alguma coisa com o meu pai e logo me ligarem para eu identificar o corpo (porque eu jamais deixaria esta tarefa para minha mãe fazer), medo do desespero da minha mãe e do ataque que ela poderia ter (porque ela realmente tem problema cardíaco)... desespero porque se acontecesse alguma coisa, não tínhamos carro em casa. Pensando em pedir pra minha irmã voltar com seu carro. Não queria, porém, assustá-la. Não liguei.
Passou uns quarenta minutos e meu pai chegou, bêbado. Até agora eu não sei onde ele estava e não me interessa saber. Ficou agindo como uma criança, porque ele queria que a minha mãe perguntasse onde ele estava e demonstrasse ciúmes e estas coisas, mas ela não disse uma palavra e continuou assistindo a televisão como se nada tivesse acontecido.
Minha mãe quase teve um troço e eu perdi meu sossego no feriado, para alguém que tem quase sessenta anos e age como um moleque de doze.
A desculpa? Estava trabalhando.
***
Reward
O que ele me disse:"excesso de trabalho". "Este final de semana não vou poder ficar com você, porque vou visitar minha irmã".
O que realmente aconteceu: ele se envolveu com uma colega de trabalho, e começaram a passar os finais de semana juntos.
O pacto de transparência? Ele está cagando para isso.
Eu acredito que eles se gostem, e parece que ele está bem, com ela. Mas não precisava ter feito todo este teatro!!!! Bastava ter sido honesto.
***
Reward dois
Ele (outro) mudou de cidade e duas semanas depois, quando pegou as chaves do apartamento, me ligou dizendo que queria que eu fosse pra lá. Eu me empolguei, porque ele é uma gracinha. Mas sempre me incomodou o fato de que ele não conversa muito pelo msn, e não tem como a gente se conhecer melhor se a gente não conversa! A gente se falava todas as noites, pelo msn. Daí, depois do feriado da Páscoa, ele sumiu e nunca mais apareceu. Sem sinal de vida. Eu disse - com sinceridade - que estava sentindo sua falta. A desculpa?
"Excesso de trabalho".
***
RECADO AOS HOMENS:
Parem de agir como crianças!!! Parem de usar as mulheres para superarem suas crises de carência!!! Parem de se masturbar no banheiro e engatem relacionamentos de verdade, não tenham medo da vida à dois! Nós não queremos homens perfeitos. Nós queremos homens íntegros. Homens que saibam dar exemplos e serem pais de verdade.
Homens que não mintam... porque mentira é falta de respeito.
Enfim. Nós queremos homens de verdade, no melhor sentido da palavra. Nós não queremos crianças.
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E é exatamente isso que eu estava pensando estes dias. Que os homens são crianças.
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