Tratado perfeito da não-patetice
Engraçado como somos patetas. Chega a ser burrice o modo como todos nós fugimos das coisas, e nos privamos de viver mais intensamente e nos proporcionar momentos incríveis, mas que requerem coragem. Isso é metade patetice e metade burrice. Eu vou fazer o treinamento de PNL em março e estou morrendo do medo. Vou parar de pensar nisso, mas sei que um dia antes estarei em plena crise da ansiedade, soltando o pulmão pela boca. O consolo, tênue, quase convence, é pensar o quanto este medo das coisas desconhecidas me afasta de coisas incríveis. Eu tenho certeza de que 2007 será um ano incrível - e não só para mim, como para meus amigos.
Eu sei que este é o ano decisivo!!! Sim, Kokóta, decisivo. Isso mesmo que você está pensando. Hora de trocar a tinta da impressora (e talvez, a impressora).
[preciso parar de escrever em códigos]
Eu quero fazer natação, terapia do riso. Quero fazer o tal tratamento do pé de uma vez por todas e colocar o meu pobre útero em ordem. Quero fazer academia, não para sarar-me, coisa que não faz minha cabeça, mas para jogar pra fora todos os bichos que vêm e que ficam. São gremlins do humor. Vão roendo o meu humor até que eu me enfio dentro do pote de bolachas [sou paulistana, portanto não direi biscoitos]. E passar todos os finais de semana ao lado dos meus amigos e fazer trilhas por aí. E tirar a *&%#@+ da carta de motorista. E estudar inglês decentemente. E botar as asinhas de fora. De fora mesmo. Aliás, alguém me explicaí. Por quê as pessoas simplesmente não dizem o que estão pensando???
Sabe o que acontece? Acontece que eu quero acreditar que não estou apaixonada por ele. E toda vez que ele me conta que estava na praia com fulana de tal, eu fico roxa de ciúmes. De raiva, resolvi ficar uma semana sem ligar. Mas o coração começou a apertar, apertar, apertar e lá fui eu. Ele apareceu, todo querido, dizendo que eu tava triste no telefone, todo moreninho, com aqueles dentes brancos que se abrem e eu vejo o Cruzeiro do Sul. E aí ele acha que eu estou interessada em saber de suas peripécias. De suas andanças à quatro pernas. Seis, aliás (duas dele, duas da baranga e as duas rodas da moto).
Ah, menina, eu não quero te chamar de baranga, seja você quem for. Mas é que o babysauro é meu, entende?! So, this is the question. Por que eu simplesmente não digo o que penso, já que eu não tenho coisíssima nenhuma à perder? Começo de ano, muitas vontades e muitas crises. Hum. Isso me dá coisas!!!!
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