domingo, janeiro 14, 2007

Por nada e pra nada


A Helô e o Márcio se casaram neste final de semana e fui à festança com minha mãe. Minha mãe é a porção oposta à mim e tive certeza disto quando chegamos meia hora adiantadas na igreja (a noiva antecedeu propositalmente o horário no convite) e fiquei discretamente sentada nos bancos finais, observando a cerimônia alheia. Minha mãe, não. Claro!!! Óbvio que ela se meteu no meio dos convidados desconhecidos e foi sentar no terceiro ou quarto banco para assistir o casamento da fulana de tal que ela não só jamais viu antes, quanto jamais verá novamente. Claro. Senão não estararíamos falando da minha mãe.
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E na festa tocou de tudo. Eu fiquei com tanta vontade de me esbaldar de dançar, but. Tinha a minha mãe.
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Revi os amigos chegados, todos longe, todos afastados. Combinamos a peça para a Paixão de Cristo. A gente sempre combina milhares de coisas. Mas acho que desta vez vai dar certo?
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Acho que dei um rumo novo para a minha história [tô falando de literatura porque a minha história não tem rumo algum]. Agora preciso decidir se Asta e Brownie finalmente encontram Sophie na floresta ou se os dois ficam procurando procurando e não encontram nada. Odeio tomar decisões...
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Não sei se gosto desta história de PNL.
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Pensei bem e cheguei à conclusão de que (é minha opinião) vivemos em um mundo onde o jornalismo tem uma importância muito maior do que simplesmente informar. Eu penso que as fontes de informação não podem mais ficar em cima do muro. Da imparcialidade, devem dar lugar à uma opinião formada, baseada na verdades dos fatos, afinal de contas, são formadores de opinião.
Durante muito tempo me irritei com os jornais que eu assino por serem um tanto tendenciosos demais. Hoje em dia penso diferente. E se eu fosse jornalista tenho uma certa impressão - uma coisa assim de nada - que eu seria também tendenciosa...
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Estou dando um gelo no babysauro.
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E hoje eu liguei pra ele, porque quase precisei de seus préstimos. Mas não deu certo. Ele ligou de volta perguntando se eu liguei pra ele. Isso aqui tá parecendo diário, ahahahaha. O meu número não aparece na bina dele. Eu respondi com toda a calma e a maior cara de pau do mundo.
_ Não... não fui eu quem te liguei!
Ahahahahahahahaha. Risada daquelas que a cabeça cai para trás. Está dando ceeeeertoooo porque houve um silêncio estranho depois que eu neguei.
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É isso que dá ser burro. Pensando bem, acho que burra sou eu, né?
É. Burra sou eu.

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