Em paz
Fui à missa, precisada. Nem ousei passar de quinze minutos na frente do computador. Eu precisava ir. O padre pároco mudou, apesar do nome ser o mesmo (Pe Mauro). Vou sentir saudades do bom velhinho... parece que ele vai cuidar da direção de uma escola salesiana na Móoca.
Escutando o Pe Mauro (o novo) falar, eu volto a pensar que eu preciso realmente ser professora, um dia. Ele é eloqüente, tem o dom da palavra e nossos olhos não se desprendem dele. E eu também sei fazer isso (descobri nos seminários todos, na faculdade). E não apenas sei, quanto gosto de fazer.
Eu estou muito feliz de ter voltado e me sinto um bebê, quase renasci junto com o menino Jesus no natal. Ah, eu disse à Ele que vou aprender tudo de novo. E espero que desta vez não exista nada que me afaste e que seja mais importante do que servir à Deus e à comunidade, e cuidar do meu espírito. Eu sempre choro quando volto. E acho que tiro assim um peso horrível das minhas costas...
Vocês não sabem como é bom estar lá e como eu amo aquele lugar. Quanta paz e como eu volto a ser quem eu sou [às vezes me perco]. Eu disse para a Isa que se eu desejo que a minha vida esteja em ordem, eu preciso estar por perto. Do contrário, minha gente, apertem os cintos porque o piloto sumiu!!!
No final da missa ele fez uma oração super bonita, e a oração dizia mais ou menos a mesma coisa que diz esta música, que eu escutei muito quando estudei no Mazzarello:
Um dia uma criança me parou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
É. Isso diz tudo o que eu sinto agora, e diz também um pouco de quem eu sou.
***
Assistam
Tempo de Matar: a filhinha sofre um estupro e o pai dá um fim nos bandidos. Agora ele precisa lutar por sua liberdade através de um advogado iniciante, inexperiente e falido, e lutarem especialmente contra a América racista (a menina é negra, o pai também). Um filmaço. Vale a pena ver pelo discurso do advogado no dia D.
***
Eu odeio o meu bairro, é bom que se diga isso. É preciso ter muita paciência para escutar o som altíssimo, minhas janelas tremerem e continuar bem.
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