quinta-feira, janeiro 12, 2006

I really need a shoulder



Às vezes eu fico com muito medo de viver... medo da minha vulnerabilidade... do futuro, das coisas...

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Você e eu somos tão diferentes, mas toda vez que eu fico pertinho de você, algo acontece... Querido, querido, querido, agora que eu descobri o quanto você é querido, you are going away... ah vida... por que você é tão cruel com a Mel? [rs]
A bittersweet symphony, that´s life...
É bom ser feliz. É bom aprender as coisas cedo... o amigo da Marcita disse bem: as mulheres de trinta já se ferraram tudo o que tinha pra se ferrar [hahahahaha]. Quer dizer, eu não tenho trinta, ainda, sou um bebê. E estou me ferrando [hahahahahaha de novo]... é bom, porque tenho uma testemunha, quando eu agitar a bandeira da paz, ele vai confirmar: "
"Essa pastou..."
Bem, eu estava dizendo que eu estou me sentindo um bebê aprendendo a falar e a andar... putz! Esta semana passou um anjo e me disse: você se preocupa com o que não precisa e deixa o que precisa de lado. O resultado foi que fui fazer aquele exame super agradável, com o pííí na mão, porque a ficha caiu um ano depois [maneira de dizer] que a japinha me pediu o exame. A ficha caiu quando eu comecei a sentir umas dorezinhas estranhas e já imaginei meu epitáfio.... putz!
Mas deu tudo certo... vou precisar tratar, né. Ow, eu sou muito nova pra ter estes pire-paques! Mas ok. Vou cuidar de mim. Não é pra tanto. Daí eu fiquei pensando que as coisas que acontecem na vida da gente acontecem porque a gente quer... por falta de responsabilidade, na maioria das vezes.
A gente passa a dar mais valor pra vida, pra cada momento: um raio de sol que bate na nossa pele, o passarinho que a gente escuta cantar de manhã, um sorriso de alguém, cortar a salada em pedaços pequenininhos e brincar de graminha... amigos, amigas, família...
É, eu só tenho a agradecer ao Papai do Céu, por me ensinar coisas importantes para a vida inteira.
O ônibus de novo não parou quando dei sinal. Mas aproveitei pra mudar o caminho. Gosto de ir pelo bairro, onde passo por entre as árvores das ruas e respiro aquele ar fresco da manhã. Chegar, tomar meu café, quietinha, dar bom dia com sorriso para as pessoas, algumas especiais, descobrir novas amizades e novas afinidades a cada dia e a importância que têm na minha vida...
Dar risada com as minhas queridas, fiéis e grandes amigas: o jeito pavio-curto da Marcita! A risada escrachada da Lú... O jeito de ursinho da Dri!!!
Gostar! Acho que eu fui feita pra isso...
Foto: Vilnius, Lituânia. Um dos poucos dias de sol.

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