quinta-feira, dezembro 29, 2005

"I'm going to buy a gun and start a war/If you can tell me something worth fighting for" (Coldplay)

[créditos da foto: Erick Monstavicius, amigo e poeta]

É preciso tomar cuidado com aquilo que se diz e que se pensa nos últimos dias do ano... talvez seja hora de fingir um pouco, colocar os pés nos palcos: a dor some, vem depois em forma de nostalgia porque o "espetáculo" acabou. No entanto 2005 é um espetáculo de que eu não sentirei muita falta, ou nenhuma.
Porque ser tão visceral, meuDeus... como eu queria ser superficial, de vez em quando...

***

Acho que eu vou ver o mar. Diante da sua imensidão eu me torno menor do que sou e toda esta baboseira que eu estou sentindo [mas que anda tomando espaço e tempo demais da minha vida] some, desaparece, fica menor ou tão pequena quanto um grão de areia... é. Ver o mar, ver o sol nascer. Anestesia indolor.

Como é que se nasce de novo?
Como é que se esquece das coisas que não merecem a lembrança?
Como fugir da nostalgia? De sentir saudades do tempo onde as horas passavam sem se perceber... e de sentir falta de gente que por mais que se bata o pé pra dizer que não merece, não merece, não merece, ainda mora aqui no coração...

...é claro que mora, ou eu não teria me entregado sem bilhete de volta.

Como é que volta?

***

Ah, eu precisava de um amigo que não fosse imaginário! Queria é subir no ponto mais alto da cidade, de onde eu pudesse ver tudo, as luzes da cidade noturna, o vento no rosto, os fogos da virada... você não precisaria dizer nada, bastaria estar ao meu lado e olhar para a mesma direção que eu. É melhor abraçar você do que abraçar a Magali [que eu me dei de presente]. Com a vantagem de não ser chantageada [comida em troca de conselhos rsrsrs]...

Você me entende, você sabe o que dizer ou o que NÃO dizer... você sabe me dar broncas ou me estimular [que não seja pelo chocolate]. Você me faz rir. Yeah, I really need a shoulder...

Não é que eu finja... quanto mais coisas se tem pra fazer, menos a minha cabeça me incomoda. Não sobra tempo pra pensar besteira [ou fazer]. Tem sido assim. Mas um minuto que sobra e eu me dou uma trégüa: pára de fingir que você é a Mulher-Maravilha e faça as carinhas correspondente aos seus sentimentos!!!!

[daí eu choro]

É o susto, sabe. Como parece fácil para certas pessoas deixar o passado para trás e pisarem sobre as próprias palavras e como é fácil se decepcionar...

Eu gosto de "The Village", por causa da relação estabelecida entre a Ivy e o Lucius. Uma confiança que transcende os sentidos. Ela estende a mão e coloca sua vida em risco, e ele vem.

Como eu queria poder confiar em alguém desta maneira...

[em tempo: quem é você, mesmo?????]

***

Pensando bem, Vilnius é uma boa.

[sumir].

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