Embriaguez
Ops...
Apertei algum botão que não devia e o computador me respondeu:
"PREPARAR PARA HIBERNAR" .... what the hell is this????
Não sei que botão apertei, pq está escuro, mas sei que é perto do delete.
***
Estou comendo chocolate da Bélgica, que ganhei do meu paquera da internet, fazemos um ano de namoro hoje e ele me mandou a barra por FEDEX.
Kakakakaka. É mentira.
Eu comprei na padaria perto do metrô Ana Rosa.
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Preparem-se: tirei fotos novas. Cara. Existe alguma parte do corpo de vocês da qual vocês morrem de vergonha? Jesus!!!! Meu pé... meu pé... parece o pé de bruxa, dedos longos, magros, unhas estranhas, calos. Fico triste quando olho pra ele.
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Meu amigo-laka disse que me curte e quer que eu vá visitá-lo. Passar um final de semana com ele no apartamento novo... ... ... [arregalando os olhos]
...
... [vou tentar resistir] [mas é certo que não vou conseguir, porque ele é tudo]
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Aquecendo as turbinas, achamos o terceiro elemento para começarmos a peça. Agora só falta correr atrás dos direitos autorais e então poderemos começar nossos ensaios!!!! Dar vida ao que já tem vida... isto parece uma dança, uma valsa, poesia que a gente descobre nas coisas pequenas que mal são vistas à olho-nú. Como um manto sendo tricotado, ponto à ponto, cheio de detalhes. Elas se chamam Lorena (eu), Ana Clara (Mi) e Lião (o terceiro elemento!). Elas são diferentes,
mundos, galáxias... opostos, extremos. Uma completa a outra, completa e alimenta. Estimula, acolhe, consola, protege, desafia. Lorena, uma princesinha fechada no quarto do pensionato, só conhece a dor quando vê seus cristais se quebrarem. Transforma a tragédia pessoal em lenda. Vira uma contadora de histórias. E ao longo do tempo vai se transformando, e percebendo que o mundo é que está se transformando, e que mesmo ali, protegida e disfarçada, ela é sim, intimada a acompanhar a velocidade do tempo e das coisas. Ela cresce. Na marra.
As Meninas, Lygia Fagundes Telles.
***
Ontem fui assistir à peça que um conhecido [que não me conhece], o Helder, não vou escrever seu sobrenome porque todas as pessoas que escreverem seu nome no Google vão entrar no meu blog [rs]. Enfim, gosto do seu trabalho, tanto como ator, quanto como diretor. Ele está fazendo um belíssimo trabalho em CARTAS AO FUTURO, memórias e angústias existenciais de Raul Pompéia. Me despertou interesse pela vida do poeta, que era um abolicionista, um justo, um romântico. Frágil, quase.
Um monólogo - difícil de levar, de segurar a atenção e de assistir - na Casa das Rosas. O público é atraído para a sala de espetáculos pelo som de um violino. O cenário é simples e a iluminação é feita de velas. Ele tem uma musicalidade na voz, que é deliciosa de ouvir, e é muito competente no que faz, porque além de segurar bem o monólogo, olha nos olhos do público. Sem experiência e sem ginga, isto seria perigosíssimo.
Recomendo! Assistir à belíssima atuação deste homenzinho tão simples e tão sereno, que não conhece minha admiração por ele e de quebra, conhecer um pouco das belas palavras de Raul Pompéia, e aprender com ele. Sempre.
Ser feliz é muito simples... uma peça de teatro bem feita vem como incenso, como chocolate, como beijo bem dado, como orgasmo, como sorriso, como uma soneca, como um arrepio, como uma descoberta.
Fazer uma dessas causa o mesmo, mas em dobro. Preparem-se. Vai chegar minha hora, e quero vocês todos juntos comigo!!!
Com amor. Muito amor.
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