sexta-feira, janeiro 27, 2006

PIMACO 6181

Super legal.
Tenho que admitir que meu dia começou super legal, porque eu cismei que queria ir de saia [cutewear] e sandália. Cheguei a improvisar um esmalte nas unhas do super-pé, assim igual ao meu nariz... saí e voltei, porque basta bater um ventinho mais frio no meu braço pra que eu pegue minha blusa de lã... voltei e vesti meu casaquinho branco. E tomei o caminho da "roça". Uma roça que eu adoro, é verdade. E no meio do caminho, uma pedra. Uma pedra no meio do caminho... [risos], bem, é que começou a chover. Na verdade, começou a cair o maior pé d´água, enquanto eu estava dentro do ônibus, descendo a Brigadeiro. Eu literalmente pedi ao Papai do Céu que por favor parasse a chuva para eu descer, pois estava de pés e perninhas de fora. Verdadeiro nojo ficar ensopada de água da chuva respingada pelos ônibus. Mas deu certo. Alguns minutos depois, quando eu desci do ônibus, a chuva já tinha diminuído.
Fico perguntando ao Papai do Céu porque não atende meus pedidos básicos. Parou a chuva... o que custa fazer o Caco Ciocler tropeçar no meu pé? [ok, estou só brincando] [mas vocês entenderam].
No meio da manhã o sol já tinha aparecido e eu liguei o ar da recepção, e guardei meu casaquinho no cabide. A vida corre. Renata pegou trânsito. Dou risada quando a escuto rir, parece que ela sofre pra dar risada!!!! Olho pra cara da Marisa e me lembro que esqueci a câmera digital que eu prometi. Marcio Lucas me traz o calhamaço - caralhamaço - da Price. E eu - é claro - devolvo antes do almoço.
Gladstone já me ligou cinco vezes e não são nem duas horas da tarde. Mas já são mais de três e meia quando dona Coelho vem me dizer que eu preciso fazer todas as etiquetas dos convites para a inauguração de Foz para hoje. São oitenta. Tudo bem, se eu não fosse tão nó cega para fazer etiquetas. Mas antes preciso terminar a price, porque apareceram mais umas trinta contas para eu digitar. Mas antes preciso passar o fax da Telma e confirmar. Mas antes preciso tirar as xerox do André, ele se ofereceu pra fazer, mas largaria a "visita" a ver navios na sala de reunião...
Quase choro.
Antônio vem me perguntar se eu quero uma sacola e eu respondo que sim sem nem olhar na cara dele... [risos] [ele percebeu o meu desespero e saiu de mansinho]. Maurício, então, coitado. Quase chorou - e isto é sério - junto comigo quando ali no meio da bagunça, veio me pedir pra passar outro fax. Eu tento disfarçar, mas... são quatro e meia e as porras das etiquetas não dão certo! Preciso digitar todas elas e prestar atenção porque são mil Infraeros e cada uma em um andar diferente do prédio que fica em Brasília, e no aeroporto de foz e ...
Penso na possibilidade de eu mandar o convite do cara de Francisco Beltrão para o cara de Foz e do cara de Foz para o cara de Francisco Beltrão.
E as pessoas começam a ir embora, algumas. Termino de digitar as porrinhas quando já são pra lá das sete e só agora a Luciana se tocou que eu ainda estou no escritório. Ri da minha cara, eu também. Adriana me perguntando no msn porque estou triste e me mandando joaninhas.
Porque é que determinadas pessoas sempre percebem quando estou triste? Porque eu não consigo disfarçar? Melissa!!!! Você é uma atriz... não, a minha vida não é um teatro e e não sou falsa, nem hipócrita, nem a Mulher-Maravilha e hoje eu estou triste.
Pára, pára de chorar. Recepcionista chorando na recepção causa sustos. Sem contar o fato de que você está usando rímel... vai parecer uma gótica com a cara toda borrada de preto e o cabelo escurecido e esta pele pálida.
Peço socorro à Coelho, porque só o amor constrói. Vai, moça. Você que ama, você que voa, você que viaja, me ajude a imprimir as porrinhas. Ela, toda animada, vai medindo folha por folha milimétricamente como se fosse um vestido de noiva. Já escureceu lá fora. Minha chefe foi embora. Luiz vem entregar uma nota fiscal, dou risada porque ele é irônico:
"Achei de uma crueldade atroz" - diz ele. Mas não me lembro mais do quê ele estava falando, na hora eu estava prestando atenção no Prefeito de Foz de Iguaçú a quem chamei de SENHOR [e não Excelentíssimo]. E no Oswaldo Sansone que tem nome de marca de bolsas.
Adrianinha chega e bota eu e a Lú no bolso. Termina de imprimir as etiquetas em dez minutos:
"Porque vocês não experimentam diminuir a fonte e centralizar?"
Elementar, minha cara Sollitto. Lógico. Eu tinha pensado nisso, mas não queria ofuscar a Luciana com minha brilhante inteligência [é mentira]. O prêmio das minhas duas amigas foi uma bala e um beijinho!
Sei que é pouco, mas eu prometo que as próximas cem porrinhas serão por minha conta!
***
Hoje vi um cachorro no terminal. Ele era branquinho e parecia uma pipoca. O meu coração apertou porque eu queria levar ele pra mim. Ele estava procurando formigas.
***
Eu queria colo...
***

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