quarta-feira, janeiro 31, 2007

Jogar tudo no papel ou infartar. Eu prefiro escrever!!!!

O negócio é que a minha chefe está de férias. Na realidade até agora não absorvi muito do trabalho dela, e repito todos os dias para Natalita dividir as coisas comigo [imaginando que ela deva estar louca, louquinha]. Não sei se por conta disso os ares estão tensos at the office. Porque estão tensos e estão deeensos. Pra chuchu.
O negócio é que as buchas vão descendo e caindo no meu colo como chuva de pedras. Hoje me vi, no cubículo onde trabalho [aproximadamente uns 10m quadrados], sem janela, sem nada... em volta de mim haviam: dois motoboys - um esperando eu lhe passar o serviço e o outro esperando que eu resolvesse se iríamos abrir firma ou não; o cara do Pão de Açúcar, entrando e saindo com as compras e eu tinha que assinar o protocolo; o diretor geral falando ao telefone [com sua voz digamos.... potente]; meu telefone tocando sem parar; o diretor financeiro também falando ao telefone e com quem eu lutava arduamente para preencher o tal cartão para abrir firma. Tudo isso ali no quadradinho e sem ar condicionado [foi quando eu percebi que havia esquecido de ligar].
Liga o Dançoval com mais um de seus pepinos e peças e trambolhos [ficou com vergonha de pedir, tadinho] - pepino o qual eu tive que dar um jeito, jã que ele estava em Ribeirão Preto. A peça custava 80 reais e a moça do caixa não estava, estava fazendo curso fora do escritório. Lá vai a Mel abrir sua bolsa e pegar seu rico e sofrido dinheirinho.
O prédio bacanérrimo onde eu trabalho possui um elevador de serviço dentro dos padrões normais, porém, mesmo assim, como em todos os meses, o entregador das compras de supermercado precisou subir em quatro rodadas com as caixas todas nas mãos, porque o prédio não permite que caixas sejam colocadas no chão. Não há como mudar isso [mas isso não vai ficar assim]. O entregador reclama, o pão de açúcar liga, a Mel fica brava. O entregador sobe com as dez caixas na mão - não são poucas e não são leves - e nem aceita o copo de água que lhe ofereço no final (porque é o mínimo que eu posso oferecer), já que eu não sabia mesmo onde enfiar a minha cara enquanto ele se matava igual à um burro de carga. Simplesmente desumano, todo o santo mês acontece e eu já falei mil vezes e ninguém faz nada e nem fala nada.
O cara do cartório passa no escritório kind of quatro vezes por dia, porque "a mece é grande, mas os trabalhadores são poucos". As pessoas não se comprometem com horários, tudo é pra ontem e eu preciso fazer mágica com os dois motoboys [um esporádico e um contratado] que estão trabalhando para mim, na rua, com kind of cinco, seis serviços cada um. É guarulhos, é cotia, é a pqp. Eu esperneio porque não posso contratar seis motoboys por dia. Quem é que vai pagar tudo no final do mês??? Mas ninguém tá nem aí. Se aparece um banco às três e meia da tarde, se vira!!!! Resolve aí, contanto que a conta seja paga. Se aparece cartório às quatro e meia, se vira também. Desde que o documento volte ainda hoje. Não adianta agendar nada, porque ninguém cumpre prazos, mesmo. E não adianta ligar no décimo segundo, porque ninguém atende telefones. Não tem recepcionista e a recepcionista do quinto andar trabalha para o quinto andar e para o décimo segundo (inclusive tendo que localizar as pessoas que não pode ver, porque está no quinto andar). E ninguém coopera.
E assim caminha a humanidade.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial