quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Últimas

Primeiro, uma bronca para meus amigos...
...agradaria muito à esta que vos escreve, se deixassem pelo menos um "estive por aqui"... ou "estive em Perséphone e lembrei-me de você"!!!!
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Estou nas nuvens. Sobre o oceano atlântico. Eu tenho medo de avião, mas de vez em quando eu sou corajosa. Eu tô meio estranha... é esquisito, isso. Hum. Me lembrei agora de quando eu estava na pizzaria com a galerinha do Santa (Santa Terezinha, igreja que eu freqüento), e depois da *primeira* (e única) Smirnoff eu disse: "gente... eu tô achando que vocês estão meio esquisitos..."
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Esta semana eu sofri o que se chama "assédio moral". Eu não sabia o que era. É assim a melhor maneira de aprender... na prática.
Se eu tenho medo de escrever isso aqui? Claro que não.
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Estou lendo O mundo de sofia.
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Tenho o pressentimento de que as próximas semanas serão decisivas e repletas de reviravoltas. Da série: "larguei tudo e fui ser feliz".
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É melhor parar por aqui, senão...

domingo, fevereiro 25, 2007

Algo acontece... eu ainda não sei o que é...

Acredito que se você está aqui lendo o meu blog, é porque é fiel. Fiel em alguma coisa e pode ser até que seja um leitor fiel. Então eu vou abrir o livro, de verdade e contar o que está acontecendo aqui dentrinho.
Eu juro que ia escrever sobre isso... até que eu li no blog de uma gauchinha (Cuba Light, aqui do lado nos meus favoritos) o link de um texto maravilhoso ("Amar é" - o último blog relacionado nos meus favoritos) que diz simplesmente TUDO - na realidade ela não diz. Ela TRADUZ. Incrível.
Conheci uma pessoa que está longe, e que me faz pensar em futuro... (na realidade eu sempre penso no futuro) Surpresa é saber que ele corresponde aos meus surtos-sentimentos e a cada dia que passa esta coisa que eu sinto cresce, deve ser porque é bilateral, sabe? Quer dizer, desta vez não estou sozinha. Se alguém me perguntar o que eu sinto, vou responder... "é uma coisa muito gostosa de sentir". E as vezes estranha. E as vezes assustadora.
Assusta porque se um dia este cara entrar na minha vida (ele já está na minha vida, mas vocês entenderam), ele vai - junto com todo o pacote - jogá-la de pernas pro ar e eu nem sei se isso vai acontecer em solo brasileiro... então eu comecei a pensar do que eu teria que me abster: a minha família (meu tesouro). Meu pai, meu amor: outro dia eu estava olhando enquanto ele dormia. Minha mãe, aqui eu não preciso dizer nada: mãe é uma palavra carregada de imenso significados, imensos e intermináveis. Minhas irmãs e amigas. Os cinemas juntas. Os papos em cima da cama. Os conselhos e as proteções... os churrascos e o pão de alho. A Mirelli e aqueles olhos muito grandes e brilhantes e o amor de melhor amiga. A Juliana e a minha única parceira de loucuras sem data e hora marcada. O Rodrigo-Shrek. O babysauro. Os amigos todos. Tirando tudo isso, acho que só resta 20% de mim, o que me assustou mais...
...o meu pai estava dormindo feito um bebê e eu me perguntei como seria a minha vida sem ele. E aí veio a pergunta:
...Warren Justice (Robert Redford) se apaixona por Tally Atwater (Michelle Pfeiffer) e sua carreira vira de pernas pro ar, porque ele simplesmente precisa ficar perto dela. Então, entre outros motivos, ele sai de Miami e vai para Filadélfia, e se humilha, procurando emprego e pedindo favores. Até que um amigo próximo lhe pergunta:
"Mel, este cara vale tudo isso"?
E isso me dá medo...
***
E tem esta mania de eu querer presentear as pessoas que eu amo com um conto. Escrevi um, para ele, ambientado em um trem. Ele me disse que - já sabendo do que se tratava (meu presente) - imprimiu e levou para ler em sua viagem de cinco horas à bordo de um...
...trem...

sábado, fevereiro 24, 2007

Agora é a vez da parte profissional...

Ando confusa.
E me sinto ingrata.
Eu já disse pra Papai do Céu que me perdoe por ser assim... ou por estar assim. O fato é que existe tanta coisa dentro de mim que não está sendo usada... tantos sonhos que eu deixei pra trás. Tanto que eu posso ser e fazer e talvez tanto que precisam de mim. Tenho pensado e repensado. E eu acho que eu ficaria quietinha, se não fosse o destino trazer aqui pra frente dos meus olhos exatamente aquelas "coisinhas" que eu deixei pelo caminho.
Como eu sou covarde...! Ou será que me faltou autoconhecimento? Será que eu estou sendo implacável demais comigo? Ah, como eu estou confusa...
...não é o vale-refeição e nem a assistência médica, ou as participações de mercado. Não é o MyPerformance. Não é a BP. Ela é maravilhosa. Sou eu. Que *sei* que estou desperdiçando capacidades.
E razão de viver, talvez.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Coraçãozinho que não para de pular endoidecido...

...COMO É BOM GOSTAR!!!!!!!

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Por baixo das serpentinas


A família de João Hélio se emociona no enterro. Fonte: O Estado De São Paulo

Suzana Vieira se emociona ao ver o desfile. Fonte: Ag News/Te contei

(compreendam corretamente. Isto NÃO é uma crítica à atriz Suzana Vieira).

***

A minha sugestão de letra de música para o samba-enredo de 2008, seja ele qual for:

Vamos celebrar a estupidez humana/A estupidez de todas as nações/O meu país e sua corja de assassinos/Covardes, estupradores e ladrões/Vamos celebrar a estupidez do povo/Nossa polícia e televisão/Vamos celebrar nosso governo/E nosso estado que não é nação/Celebrar a juventude sem escolas/Crianças mortas/Celebrar nossa desunião/Vamos celebrar eros e thanatos/Persephone e hades/Vamos celebrar nossa tristeza/Vamos celebrar nossa vaidade/Vamos comemorar como idiotas/A cada fevereiro e feriado/Todos os mortos nas estradas/Os mortos por falta de hospitais/Vamos celebrar nossa justiça/A ganância e a difamação/Vamos celebrar os preconceitos/O voto dos analfabetos/Comemorar a água podre/E todos os impostos/Queimadas, mentiras e sequestros/Nosso castelo de cartas marcadas/O trabalho escravo/Nosso pequeno universo/Toda a hipocrisia e toda a afetação/Todo roubo e toda a indiferença/Vamos celebrar epidemias: É a festa da torcida campeã/Vamos celebrar a fome/Não ter a quem ouvir/Não se ter a quem amar/Vamos alimentar o que é maldade/Vamos machucar um coração/Vamos celebrar nossa bandeira/Nosso passado de absurdos gloriosos/Tudo que é gratuito e feio/Tudo o que é normal/Vamos cantar juntos o hino nacional/A lágrima é verdadeira/Vamos celebrar nossa saudade/E comemorar a nossa solidão/Vamos festejar a inveja/A intolerância e a incompreensão/Vamos festejar a violência/E esquecer da nossa gente/Que trabalhou honestamente a vida inteira/E agora não tem mais direito a nada/Vamos celebrar a aberração/De toda a nossa falta de bom senso/Nosso descaso por educação/Vamos celebrar o horror De tudo isso/Com festa, velório e caixão/Está tudo morto e enterrado agora/Já que também podemos celebrar/A estupidez de quem cantou esta canção/Venha, meu coração esta com pressa/Quando a esperança está dispersa/Só a verdade me liberta/Chega de maldade e ilusão/Venha, o amor tem sempre a porta aberta/E vem chegando a primavera/Nosso futuro recomeça:/Venha que o que vem é perfeição...


***
Eu não quero ser ranzinza. Mas também não quero ser hipócrita.







segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Cartas de Iwo Jima

Fui assistir à um dos filmes de Clint Eastwood, em cartaz. É incrível, que tudo o que este homem faz é simplesmente perfeito!
É de uma sutileza (sim, dentro de um cenário de guerra) e de uma sensibilidade incomensuráveis. A trilha sonora (uma única música o filme inteiro) é tocante. E o final, dilacerante. Por favor, assistam.
Eu saí do cinema... muda.

domingo, fevereiro 18, 2007

O tal do filtro solar...

Eu tava louca pra ir, e finalmente chegou o dia de visitarmos e conhecermos a tal Pedra Grande. Marcamos - Inara, Juliana e eu - mas foi uma galera toda que estudou no Derville (escola onde estudei boa parte da vida) e eu nunca tinha visto antes.
O lugar é incrível, 03 km depois, não muito íngremes nem difíceis porque a trilha é asfaltada. Recomendo que seja feito cedo, o quanto mais cedo possível, melhor: o sol esquenta muito.
E chegando nesta parte do sol, tenho a dizer que quando eu cheguei na tal pedra grande eu simplesmente me deitei sobre a pedra e fiquei olhando o céu muito azul, depois de ter visto a capital nua, sem aquela nuvem negra de fumaça poluída sobre ela, o comum. A explicação: feriado, não tem ninguém na cidade, os carros todos desceram para o litoral.
Só que a Mel fritou como uma pimenta refogada. Branca deste jeito... eu só podia mesmo ser muito ingênua por pensar que eu escaparia, depois de mais de três horas de caminhada...
E depois fomos parar em um lago chamado "lago das carpas" (por motivos óbvios), eu parecia uma caipira brincando com os peixinhos muito pequenos que não tinham medo dos meus dedos. Descobri coisas ótimas: os peixes têm personalidade... e os peixes NÃO gostam de batata frita.
Estava tudo lindo e maravilhoso, até o guarda-florestal expulsar a nós três - Inara, Juliana e eu - da balança, onde nós estávamos brincando e tudo era divertidíssimo. Mas ele nos avisou que o playground era para menores de dez anos.
_ É que a gente cresceu demais pra nossa idade - diz a Inara.
Ele quase acreditou, claro...
***
USEM filtro solar.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Sem muitas delongas... é carnaval!

Feliz!
10 de média em Ciências Políticas, eu pareço uma criança! Mas eu tenho que admitir que sou maníaca-compulsiva-obsessiva por notas máximas e perfeições. Competitivíssima, um dia um namorado me disse isso e eu o odiei. Hoje eu entendo o que ele quis dizer...
Eu preciso mandar um e-mail para a faculdade, elogiando o professor, acho o máximo esta coisa de ele dar aulas de ciências políticas sem tentar induzir o aluno a seguir o seu caminho, sem expor suas opiniões partidárias e pessoais. Fico surpresa por ele não ter feito isso em nenhum momento!!! Fui a primeira a dar o tal feedback, quando ele pediu. Posso dizer que hoje tenho uma mente menos ursinhos carinhosos e mais crítica e analítica, por conta dos (super didáticos) exercícios de dissertação feito com base nas revistas semanais.
E eu quero é mais, entendeu? Política - genuína - é uma delícia. Quando respeitados os direitos democráticos e da liberdade individual de pensamento de cada um.
***
Carnaval. Eu me rendo ao cinema e ao teatro. Não há dinheiro e fôlego que chegue à muvuca salpicada de mar, às estradas lotadas, à areia - formigueiro.
Quero paz, faz favor.
***
No piso afetivo... ainda não sei, ainda não sei. Mas estou adorando!!!! Ele é o tipo de pessoa insolente que "as vezes (te) odeio por quase um segundo, depois te amo mais".
***
Preciso agradecer à Deus por ser tão feliz!!!!

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Dia Mundial da Dor de Barriga

Melissaaaaaaaaaaaa não coma requeijão...
Melissaaaaaaaaaaaa não coma besteiras na faculdade...
Melissaaaaaaaaaaaa não coma quando você não quiser comer...

...buarrrrghhhh.

domingo, fevereiro 11, 2007

I did.

Have you ever been in a situation where you like someone but you don´t know who exatcly he/she is? If he/she is real or if is someone who´s pretending to be someone...?
Have you ever tried to solve some doubts you had but no suceed in this?
Have you ever been afraid?
Have you ever made a mistake?

sábado, fevereiro 10, 2007

Muuuitas emoções.

Não existe lugar outro no mundo onde eu me sinta tão em paz. Lá eu estou transparente, aberta. E hoje quando me vi, me peguei cantando sorrindo:
"minha vida tem sentido cada vez que eu venho aqui
e te faço o meu pedido de não me esquecer de ti"
E eu hoje sentei lááá atrás, porque nós chegamos atrasadas (em cima da hora). Não dava para ver quem estava na banda. Mas na segunda música eu reparei o pandeiro tocando (aquele instrumento que faz barulho como se fosse um chocalho, não sei o nome daquilo), e eu já sabia quem era, embora não estivesse vendo!!!!
Dennys!!!! De volta!!!! Eu abri um sorriso enoooorme, porque eu tinha pedido pra ele voltar, estava sentindo forte que ali estava faltando ele. Eu sentia a sua falta. Ele voltou, dei um abraço graaaande no final da missa e me senti segura e querida - o Dennys é um destes amigos que eu sei que vai sempre me proteger quando eu precisar, e que eu sei que me ama.
Eu senti uma paz tão grande, não tem como eu explicar, aqui... e agradeci por estar viva e por todas as pessoas que estão na minha vida.
***
Minha mãe foi pagar as milhares de contas no shopping (odeio shoppings) e eu simplesmente me sentei no tapete da Livraria Saraiva e fiquei lendo a poesia de Drummond.
"O mundo é grande
e cabe nesta janela sobre o mar.
O mar é grande
e cabe na cama e no colchão de amar.
O amor é grande
e cabe no breve espaço de beijar. "
Depois eu encontrei o livro de poesias da Fernanda Young e me assustei. Vale a pena dar uma folheada quando passarem pela livraria, tem uma capa rosa-choque.
***
Coisas estranhíssimas estão acontecendo comigo.
* tem bossa nova passando na vitrola da minha cabeça
* eu estou precisada de ler poesia (não tinha paciência pra isso)
* eu não consigo deixar de pensar um minuto sequer do meu dia em... (é inacreditável)
* eu não tenho fome. *NENHUMA*.
***
Eu disse à ele que eu preciso ter cuidado para não acordar o Etna que existe aqui dentrinho. Ele entendeu, porque já foi atingindo por uma pequena porção das lavinhas e já sentiu o calor dali...
...às vezes eu tenho medo de mim.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

You.

Desestabiliza.
Aquece.
Emociona.
Enternece.
Quebra.
Queima.
Confunde.
Sufoca.
Embebeda.
Enlouquece.
Enrijece.
Amortece.
Apoia.
Fortalece.
Ferroa.
Incendeia.
Incentiva.
Entontece.
Esmorece.
Melindra.
Norteia.
(Desnorteia).
Orienta.
(Desorienta).
Enrubesce.
Empalidesce.
Sorve.
Suga.
Tira.
Desmascara.
Desjuíza.
Desmonta.
Desfaz.
...
...
...
.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

aulas de gente grande

A aula é uma comédia. A professora, três vezes mais. A gente bem que tenta prestar atenção no Sistema Nervoso, mas eu tinha "things" most importants to think about... or, at least, things that were stealing my attention... [esta parte precisou ser em inglês]. Na segunda parte da aula, teve respirações, o negócio é que a gente não conseguia parar de rir. E depois vieram as articulações (a professora precisou apagar a luz para a gente calar a boca) (não deu certo). Era hilário ver o "deva" se requebrando inteiro e se contorcendo como se.
A gaúcha não parava de rir, e a Cibelle também. O Marcelo só de olhar na cara não tinha jeito. Um bando de tiozinhos agindo como crianças, ahhh vá lá. Não é todo dia que uma doidinha coloca um bando de administradores estressados pra fazer relaxamento. Veio a auto-massagem. Nunca passei tão mal por segurar risada (tudo bem que ontem eu estava bastante ABOBADA porque o dia me deixou assim). Até que o Sebastian olha pra mim e solta essa:
"auto-controle..."
Era o que eu precisava para me descontrolar de vez...!!!!
PS: depois vieram as dancinhas no meio da sala... [não sei exatamente por quê, mas isso me fez pensar no you tube...]

domingo, fevereiro 04, 2007

PS...


Depois de escrever o último post, fui caminhar no Horto Florestal. No meio do caminho, ao lado da mata, na calçada, achei isto...

"Sem data para não vira [sic] passado"

"Saudações Cordiais"

Boa tarde, ou bom dia ou até boa noite. espero que está [sic] chegue até suas meigas mãos com muita paz no seu coração" Branca você recebeu á carta que eu ti mandei oque você achou da carta"

Branca hoje é um dia que estou muito ruim" estou gripado, mas mesmoa ssim achei forças para te escrever. nossa gata estou pensando em você (...) depois que minha irmã falou de você para mim, estou (...)

Mais veja meu anjo isso é (...) (...)uma visita sua...

***

Branca, por que você desprezou a carta do rapaz?

Será que a Branca recebeu a carta?

Será que ele sabe se ela recebeu a carta?

Será que ela rasgou a carta enquanto estava indo passear no horto?

Será que a Branca é uma freira consolata, cujo convento fica exatamente ao lado de onde encontrei a carta, e a madre-superiora a encontrou, no meio de suas coisas, e rasgou a carta de Branca???

E o moço? Pobre do moço... [ainda vou escrever um conto sobre isso, em homenagem à Branca e ao moço - sem - nome, porque eu só achei a metade da carta...]

Acumulado!


Jóias Preciosas do Fotojornalismo...

Sérgio Castro - Agência Estado
O Estado de São Paulo - Sexta-Feira 26/01


... o que dizer?? ...



***
Já faz um tempão que eu estou convidando alguns amigos para fazermos a trilha da Pedra Grande. Eu vou acabar indo sozinha! ;O) Uma das resoluções de "ano-novo" (não sei bem porque eu coloquei entre áspas) é estar em contato com a natureza sempre que possível, é de lá que vem a minha força - força pra recarregar as baterias!

Escutar Tom Jobim tem o mesmo mecanismo. Estava vendo o especial da Globo e minha mãe fazendo cruzadinhas, na mesa da cozinha. Minha irmã na internet. Gritei: "como vocês conseguem perder isso?!" Perder um especial sobre Tom Jobim é pecado!!!


***
E ontem eu peguei o dvd de Romeu & Julieta (o segundo) pra assistir. O que eu gosto neste filme são das cenas em que os dois estão juntos, da ousadia, da criatividade. Quer dizer que eu avancei algumas cenas em que eu não tenho muita paciência... :OP


Mas eu quis ver um filme que falasse de amor, pra ver se eu consigo entender as coisas que eu estou sentindo e por quem... ah menina confusa...


Claro que não deu certo, né. Romeu & Julieta é uma história de amor... passional...


***
Por falar em cinema eu estou aqui me coçando toda pra assistir uma porção de coisas:


- Babel (eu gosto de tudo o que aquele diretor faz)
- Os dois de Clint Eastwood (idem: o cara é um mestre... tão sutil e inteligente e sensível!!!)
- Pecados Íntimos (aqui não é o diretor, é a atriz: Winslet - tudo o que ela faz é bom)
- À Procura da Felicidade (Will Smith contracenando com o próprio filho? Já viram a história do filme? Isso dá química boa = eu vou ver!)
- Dias de Glória (gostei da história)
- Diamantes de Sangue (por causa de Djimon Houson, este cara é extraordinário)
- O Último Rei da Escócia (conferir a performance do ator, eu adoro me deliciar com atuações memoráveis)
Contando que eu vou gastar R$7,00 (com carteirinha) para cada filme, isso dá R$49,00 no total. Com a pipoca e o Ice Tea (eu parei de tomar refrigerante depois que vi que também sou uma pobre mortal que tem celulite), dá uma verdadeira fortuna. Ah, então eu vou ao Reserva Cultural, que eu adoro. É na Paulista (ô lugar maravilhoso), é gostoso, aconchegante, não tem milhares e milhares de pessoas e lá não pode entrar com pipoca (economia).


Cinema? Eu gasto! Gasto e gasto, gasto mesmo! Sem dor na consciência. Como livros.
***
Alguém leu o artigo que o Arnaldo Jabor escreveu para o Estado de São Paulo na terça-feira?


"A Boneca Inflável não Ama Ninguém"
Arnaldo Jabor

"Com vibradores ou 'sex dolls´, e espantosos aparelhos que virão, a tecnologia da solidão nos manterá iludidos por muito tempo. Teremos prazeres tecnológicos inimagináveis, até que o excesso de satisfação vire um deserto assexuado. Nesse dia, estaremos broxas diante de bonecas esvaziadas. E teremos uma saudade infinita no sofrimento romântico"


- um trechinho, pra dar um gostinho amargo na boca. Quem quiser ler me fala que eu tento mandar por e-mail (o texto é bem grande).


***
Eu gosto da minha faculdade por vários motivos. Mas agora, olhando em volta, percebi que o prédio onde estudo parece minhas escolas de pré-primário... =O)
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Tem duas professoras para quem presenteei um exemplar do livro (Contos da Terra, Contos da Garoa). Desde então uma delas não responde mais os meus e-mails... [mensagens, coisas legais, etc]
... paranóia minha? Sei não...
Eu escrevi, na dedicatória, que eu não queria que ela deixasse de ser minha professora. Exagero? Ela se assustou, sim. É engraçado. Ela escreveu por aí que "gente normal a cansa"; e quando aparece alguem que realmente não é "convencional"...
Isso serviu para que eu percebesse que eu estava errada a respeito dela.
(e que na realidade eu ainda sou... passional... )
***
O negócio é simplesmente dizer o que tem vontade e fazer o que tem vontade. Ficar esperando que o outro tome a iniciativa é definitivamente uma roubada...
Ah. E não liguem para o que os outros vão pensar de você. Vai ter coisas que só você vai entender e só você vai conseguir ver. E é importante que você acredite na veracidade delas...

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Eu adoro aprender!!!!

Muitas histórias pra contar! Muitas!!!! Começando com o chiclete.
Do flying gum
Uma cartelinha de chicletes, como estas de comprimidos. O ônibus mais fedido e sujo do mundo (digo SPaulo e vocês já me entendem) (Nada contra SPaulo: é fato). Um homem ao meu lado, lendo um livro e escutando música. O meu chiclete que pula da cartelinha e faz uma parábola, dando certeiro no rosto do pobre rapaz. Que ri.
Das aulas
Delícia!!!!!! Respiro com alívio. Ontem a professorinha nos pediu opiniões sobre sua aula: críticas. Críticas foram feitas. Sem falta de respeito. E ela NÃO ficou constrangida. Falou-se num tom moderadíssimo e usou-se palavras de nível bacaníssimo. Somos adultos, pois. [parece arrogância, mas é o céu, depois do purgatório].
Delícia de aula!!!! Adoro a aula do Rainer. Uma que ele é o meu amigo Erick, amanhã.... é científico: eu posso provar!!!! A pessoinha é um personagem dos filmes de Walt Disney [ou como disseram por aí, Valdisnei!!!!]. Vai lendo os textos, disparado, correndo atrás do último trem que está pra sair. Manda a gente formar uma roda com as cadeiras. Me sinto no Bar Magrão, papo de bar. O tema: Ciências Políticas. Uma delícia!!!!!
Nunca pensei que um dia eu fosse gostar de alguma coisa que envolvesse Política. É pra deixar registrado aqui que a gente nunca deve cuspir, muito menos pra cima.
Rimos muito na aula de hoje. Super leve, natural, ufa... estou me sentindo muito melhor!!!!!
[é que eu fiz uma transfusão de sangue]
Das cenas
Meia noite. Plataforma do terminal de ônibus. No banco de cimento, um mendigo dorme, deitado na posição de feto. Suas mãos cobrem sua braguilha que está totalmente aberta. Seu traseiro está totalmente de fora. Perto da cabeça, o Metronews dobrado e dobrado e dobrado. Ele ronca. Usa uma camiseta da Iugoslávia virada do avesso. As pessoas da plataforma ao lado veriam a imagem do traseiro com exclusividade, se prestassem atenção. Há alguns metros dele, também sentados no banco de cimento, dois (outros) mendigos conversam baixinho e tão "lucidamente" e comportadamente quanto dois intelectuais reservados em uma biblioteca. Quase arquetípico, assim. Um deles está descalço. O outro mastiga um palito. Espero o meu ônibus pedindo ao anjo da guarda que olhe por eles, já que ninguém olha. São como o próprio chão que pisamos. Nós pisamos no chão e não olhamos para ele. Quase pisamos nestas pessoas sem notar sua presença. Mas aqueles se fazem notar. Um dos dois mendigos se levanta e vai indo embora. Calmamente, mas pára ao olhar para o outro, deitado. Observa, analisa. Vê o jornal, dobradinho. Dá a volta, de modo a ficar atrás de seu traseiro. Desdobra o jornal com calma, com (muito) cuidado. Cobre-lhe o traseiro, com ternura. E continua seu caminho...
***
Sou grata pela vida, quando tenho a chance de aprender com belas cenas como esta...
teste