domingo, outubro 29, 2006

Tudo

*Efeito Borboleta, Boa Noite e Boa Sorte, Sociedade dos Poetas Mortos*
[haveriam mais, se houvessem locadoras decentes neste mundo]
***
Recados:
***Pólinho, você rompeu comigo? :-P
***Marcitta: minha pseudo-amiga. Tenho tantas coisas a lhe contar.... [nesta vida]
***
[Alimento...]
Basta Pensar em Sentir (Fernando Pessoa)

Basta pensar em sentir
Para sentir em pensar.
Meu coração faz sorrir
Meu coração a chorar.
Depois de parar de andar,
Depois de ficar e ir,
Hei de ser quem vai chegar
Para ser quem quer partir.
Viver é não conseguir.
***
Sei que às vezes eu preciso respirar novo. Como se mudasse de lugar ou de planeta ou de país. Tá. Você sabe e pensa que eu mudo de país de verdade. E cada passo mais longe que eu dou, mais curiosa fico e mais distante quero ir. E quanto mais distante mais perto de mim. E todas as cores do mundo e as coisas do mundo e eu fico olhando, assim, como quem nunca dorme. Ruas são íngremes e retas, também meus pensamentos. Fruto do mundo, não achei o que estava procurando. Não quero achar, porque cada vez que piso pra frente já quero outra coisa. Talvez outra cor, outro jeito de andar, ver o sol debaixo do vão do Masp e apagar o passado, se é que isso é possível. Queria ser violenta. Juro que eu queria. Também não quero ser doce, nem acho que ainda sou. Só um pouco. A diferença é que agora, você precisa procurar. Tranquei meu ouro, ele não brilha mais.
Ontem passeei e conversei, conheci gente nova e tomei Pepsi. O dia caiu, o dia clareou. Fiquei com vontade de te ver, quase te liguei. Respirando novo, mas ainda queria sua delicadeza. Como eu preciso de você - as vezes acho que você sou eu, daí não consigo fazer nada. A droga do medo de novo. Tranquei a droga do meu ouro que não serve pra nada. Se um dia você encontrá-lo, ele é seu.
Eu juro.

sexta-feira, outubro 27, 2006

Sonhos.

"Tenho andando distraído... impaciente e indeciso..."
Um lugar para estar agora... qualquer um! O que seria de mim se não fosse o pensamento! Eu vejo [além da minha cama, é claro, porque a estas horas eu sempre vejo a minha cama] uma janela, uma mesa, um caderno [ou computador, mas juro que não vejo-o tão fácil], algo onde eu possa escrever, estudar... e lá fora, outono ou neve. Agora eu vejo tudo branco, mas adoro o outono. Mas isso só vale para hoje. Amanhã pode ser que eu já veja outra coisa.
"tão correto e tão bonito/o infinito é realmente um dos deuses mais lindos"
Um cheiro... cheiro de flor, aquele cheiro que a gente sente à noite! Ou então o cheiro das minhas duas bonecas Magali's.
"Me disseram que você estava chorando"
Uma música...
"sei que as vezes uso, palavras repetidas/mas quais são as palavras que nunca são ditas"
Uma vontade... ser vista! [e ouvida]
"as vezes o que eu vejo quase ninguém vê"
Um medo... medo da prova de Direito [e do professor de Direito] e daquelas questões terríveis que estão rindo da minha cara até agora porque eu marquei o xis no lugar errado, af. Era casamento e não regime de bens!!!!!! Emenda Constitucional realmente altera a Constituição e não as ordinárias leis... Suplício!
"mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo..."
Esta semana senti um nó na garganta quando estava voltando da faculdade, após a prova da Ana. Estava no metrô comendo bolacha Passatempo. Tentando não pensar muito nas coisas que eu tinha escrito na prova [pra não ter que descobrir coisas certas no momento errado - tardio]. Ela faz tanto escarcéu nas aulas, mas sua prova não estava difícil! E ainda assim ela nos explicou uma por uma. Nossa cara devia estar em pane e em pânico, já que ela logo foi dizendo pra gente respirar fundo e fazer a prova. Será que é porque eu estava amassando minha bolinha de borracha? No fim, a mais exigente e mais rígida é a mais amiga e a mais companheira. E quando eu pensei nisso, no metrô e comendo a bolacha passatempo, deu um nó na garganta...
Sei lá! Sempre me espelhei em meus professores [alguns]. E eles sempre me fizeram descobrir coisas novas em mim. Não gosto de ser tão óbvia e dizer as coisas assim tão claramente, e não sei bem porquê. Preferia dizer isso usando "figuras de linguagem". Mas ultimamente eu ando tão precisada de dizer todas as coisas que eu sinto! Acho que não cabe mais nada dentro de mim, não suporto mais engolir as coisas e guardar e guardar e guardar... [o olho enche de água, agora]
Sempre falo nela aqui, já repararam? E eu me entendo, agora. Sei porque sou tão ansiosa em conhecer as coisas e tão inquietamente descontente. Porque eu preciso de mais para não desanimar de vez! Geralmente a gente não vê nada além na crueza das coisas. Mas se parar e olhar direito, aparecem algumas coisas que acabam salvando o dia e valendo a existência.
Como cores. E pessoas!!!!!!!!!!!!!!
Horrível quando a gente admira alguém - admiração ou gratidão, agora não sei bem [ou ambos] - horrível quando a gente fica quieto e acaba dando bandeira do que pulula dentro da gente e pulula e pulula e pulula. Se existe pulula eu não sei, acabei de inventar. Horrível quando a gente quer dizer que admira alguém, ahhhh!!!!! Agora eu entendi porque não gosto de dizer as coisas tão claramente! Porque não dá pra "dizer o indizível"!!!!! O que poderia dizer tão perfeitamente toda a admiração que eu sinto?
Talvez dizer que assistir suas aulas me faz lembrar um certo filme chamado "Sociedade dos Poetas Mortos"...? [sei que ela me entenderia]
"me fiz em mil pedaços/pra você juntar e queria sempre achar explicação pro que eu sentia"
Fiz o meu primeiro seminário e consegui apresentar o resultado que eu queria. Eu estava com muita *vontade* de falar!!! E no meio, eu me lembrei da Ana. Acho que descobri uma vocação, com uma certa ajudinha de alguém...
Eu sempre me espelho em quem veio neste mundo pra fazer a diferença.

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domingo, outubro 22, 2006

Somewhere, over the rainbow... [lies our dreams]

No meio da bagunça... sábado perdido na frente de umas vinte revistas de business e uma tela de computador, noite perdida na frente de uma tela de powerpoint gritando assim: "por favor, aprenda a me usar!!!", não fui à festa do Adriano - leia: o tal bar, a tal banda, o tal rock - eu queria ir, mas quando lembrei já era madrugada...bagunça. E no meio da bagunça, surge um fiozinho de luz, um raiozinho de nada, mas é já um pouco de vida no meio do deserto ostracista dos que só trabalham e dos que só estudam e dos que só reclamam.
...este fiozinho de luz se chama Felipe Massa. Uma luz tênue, suave, que nasce gostosa como o sol da manhã, mesmo, e não ofusca os olhos da gente. Ah, eu chorei. Mas não foi o sol que me cegou. Nada me cegou. Foi sei lá o que foi. Só sei que há muuuuitos e muitos anos eu não sentia isso, desde o antecessor (começa com S). O sonho tinha ficado escondido debaixo do tapete. Não tinha mais o sonho de menina, aquela emoção surda, presa na garganta, já que não dá pra ir até Interlagos pular também. Ah! Que bom isso!!!!
Depois chorei de novo quando eu vi alguém a Alice e o robô patinando no gelo.
Sem sonhar eu morro.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Coisas Incríveis

* É incrível o quanto eu sou ingênua! Mas acredito que agora vou perder um pouco disso, com as aulas da Ana. A gente vê o mundo do jeito que é e pronto!
* É incrível como as pessoas banalizam as coisas!!! Dizem que amam como quem dá bom dia. Chamam todas as pessoas de amigos e amigas!!!! Só que amigo é justo (a), amigo não é egoísta, amigo não é interesseiro. Amigo é sincero, sempre.
* É incrível a quantidade de caras que as pessoas vestem (e nem percebem).
* É incrível que a sociedade não perceba que ela financia aquilo que ela mesma condena. Um exemplo disso é o trabalho infantil. Todo mundo tem na ponta da língua o quanto é terrível e bla-bla-bla. Daí vem uma criança no metrô às 23h (eu estava voltando da facul), fala aquele texto básico que é assim...
...com sua atenção senhoras e senhores
desculpe atrapalhar a viagem de vocês
mas venho pedir uma ajuda pra minha família
meu pai está desempregado...
...e por aí vai. O texto é sempre parecido com este e a tonalidade vocal é sempre a mesma, também. Eles o decoram, como se estivessem em uma indústria. E todos os vagões e ruas por onde passam, dizem o mesmo texto, do mesmo jeito, acentuando os mesmos lugares. E as pessoas abrem suas carteiras e tiram suas notinhas de um real, e dão para as criancinhas, porque ficam com pena e misericórdia. E cada dia que passa tem mais crianças nas ruas e menos crianças na escola, porque o negócio da "pena e misericórdia" é super rentável.
Ou seja: nós condenamos o trabalho infantil. E nós financiamos o trabalho infantil.
[e isso é só pra começar, tá?]
*É incrível o quanto as pessoas são superficiais!!!!!!! SOS!!!!!!
*É incrível que muito se fala e pouco se ouve!
*É incrível que muito se julga e pouco se aplica a justiça...
*É incrível... quanto mais nós crescemos, mais regredimos no tempo.
***
Minha mãe sempre me fala isso...
***
Ontem a Ana colocou uma foto para avaliarmos (e exercitarmos nosso senso crítico). A foto tinha um passarinho, aninhando-se em um ninho feito de clips e fios de computadores. Em volta dele, prédios, prédios e mais prédios. Muitas foram as visões. Uma delas dizia que o colorido [único colorido, aliás] do passarinho representava a esperança. Eu não vi deste modo...
...estou perdendo a esperança?

sábado, outubro 14, 2006

"there´s nowhere I´d rather be, than right here with u"

Coisas que vale a pena ver no cinema:
* Adrien Brody [Camisa de Força]
* Mr and Mrs Pitt [por quase eles mesmos]
* O que não é convencional [Camisa de Força e um quase trash chamado: cry-wolf]
* Keira não sei o quê [ela não é convencional]
A lista não é maior, porque ela abrange o que eu assisti no final de semana. O que eu tenho a dizer é que é delicioso quando podemos assistir coisas *novas*, não convencionais, não óbvias.
Já pago sem questionar qualquer ingresso que me venda Adrien Brody, porque ele é sinônimo de coisa boa. Um lixo bom, que seja, enfim, ele vale o ingresso. Mesmo não curtindo as coisas mais "extrapolosas", por gostar inevitavelmente daquilo que traz mais verossimilhança. Mas Camisa de Força veio me surpreender com coisas impensáveis, inéditas. A trilha sonora nas primeiras cenas já levantou minhas orelhinhas. Não vou citar o ator. Depois vem tudo o que é novo e que me assusta porque é novo. Nunca tinha visto Keira não sei o quê em cena. Vi e gostei. Não, não vou brincar de ser cri-cri de cinema. Vou apenas dizer que vale a pena, vale a pena, vale a pena. O filme extrapola pra dizer que a gente deve extrapolar para voltar nossos olhos para o nosso redor. As pessoas valem nossas alegrias e nossas dores. Nossas memórias, nossos medos e nossos sacrifícios. E qualquer que seja o nosso tempo, ele SEMPRE vale a pena a ser vivido.
Vejam.
***
Deliciosa mesmo é a cara-de-pau em dose dupla em Mr and Mrs Pitt. O filme mais romântico que eu já vi. A penúltima cena [ra-ta-ta-ta-ta-ta-ta] me arrancou lágrimas. Claro, com Jolie e Pitt, o discurso romântico não poderia vir de outro jeito...

quinta-feira, outubro 12, 2006

Música que não sai da cabeça

Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja de assassinos
Covardes, estupradores e ladrões
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso Estado que não é nação
Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta de hospitais
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras e sequestros
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia e toda a afetação
Todo roubo e toda a indiferença
Vamos celebrar epidemias:É a festa da torcida campeã
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar um coração
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos o Hino Nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
E comemorar a nossa solidão
Vamos festejar a inveja
A intolerância e a incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer da nossa gente
Que trabalhou honestamente a vida inteira
E agora não tem mais direito a nada
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educaçãoV
amos celebrar o horror
De tudo isso Com festa, velório e caixão
Está tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou esta canção
Venha, meu coração esta com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça:Venha que o que vem é perfeição...

Renato Russo.

segunda-feira, outubro 09, 2006

O que a gente faz quando a gente quer falar mas não consegue falar mas precisa falar mas não dá pra falar?

Resposta:
...fala!
***
Se eu for parar pra contar quantas coisas eu tenho que fazer, serão milhares... uma lista enorme de embarrigações. Tem certos momentos na vida que convém fazer listinhas. Outros, porém, convém fugir das listinhas. Elas são aterrorizantes, no meu caso, pelo menos.
Ai, e este final de semana eu acordei e pensei assim: "estou com vontade de assistir Titanic". ?. Fui e assisti Titanic. Na verdade eu perdi minha tarde de domingo assistindo Titanic. Cinema é tão fascinante... eu queria ter estado lá, também, deitada, como Jack Dawson, olhando para um céu absolutamente infestado de estrelas, à mar aberto. Nossa! Deve ser extraordinário estar num navio! Nenhuma luz que não seja a luz da lua e das estrelas. A brisa que vem do mar, batendo no rosto. Algumas aventuras à bordo [pode ser o amor da minha vida, eu não ligo, contanto que ele não morra congelado no final].
Eu queria ter sempre disponível uma tela gigante, que me tire da realidade, que me cegue para as páginas dos jornais. Para a realidade, entende? Quero voltar para o mundo do jeito que era pra mim. Cada dia que passa eu fico mais séria e fixo meus pés no chão, assim cheio de secura e de realidade. Não quero nada de realidade. Só quero as coisas escondidas e belas. Quero deitar no banco e olhar as estrelas, e quero ver o mar [é um absurdo tanto tempo assim sem ver o mar]. Eu não quero fazer parte deste mundo de aparências e de trocas por dinheiro, dinheiro, dinheiro. Até a alma da gente está se desfazendo por dinheiro.
E é por isso que no domingo de manhã eu acordei com o coração me dizendo pra assistir Titanic. Tudo de mais belo junto: superação, sonho, fé, amizade, alegria, o mar, as estrelas, a fantasia, o amor, a paixão, o romance. A proa...
Não, não vou falar mais. Falar estraga. Toda a beleza disso está longe de ser traduzida em palavras. O mundo é tão grande quanto a profundidade dos nossos sonhos. Fujamos, pois!

***Let's straight our legs***

domingo, outubro 08, 2006

Saudade

O babysauro me disse que segunda-feira não viria mais. Contar até dez, cem, mil. Sempre soube que este dia chegaria, mas não queria que chegasse. Talvez se o calendário pudesse pular o dia 06/10/2006. E também o dia em que ele tomou esta decisão. E também o dia em que as pessoas não tiveram dinheiro para viver. E também o dia em que...
...é, o babysauro saiu de perto de mim. Ah, que falta ele faz. Já estou com saudades de você, babysauro. Tudo é tão louco, fora de órbita, eu também saio de órbita, mas ver o seu rostinho todos os dias e o seu sorriso fácil me tranquilizava. Um dia simples, sem pretensões, sem achar que ser pretenso é bom, sem querer nada mais do que a sua companhia. E super sem querer.
Sei que neste momento eu gostaria de estar em um lugar. E com você.
Na verdade... eu sei que eu te encontraria ali. Como se eu procurar, aqui dentro do meu coração, bem lá no fundo, sei que te encontro. Fácil, fácil.

quinta-feira, outubro 05, 2006

"your stairway lies on the whispering wind"

Ouvindo: Whit Love

Para inspirar: "O Bicho" - Manuel Bandeira (ler escutando Admirável Gado Novo)

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Ela disse que eu encarei de frente, ganhamos nota máxima. "As meninas detonaram".

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O escritório está vazio, estou escrevendo no meu blog e comendo pipoca.

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Não queria dizer isto, mas alguém já se tocou que 155 pessoas morreram por causa de falta de comunicação [isso sem falar na arrogância, veeeelha arrogância americana, ao que tudo indica]

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Hoje tenho prova de ADM MKT. Toda vez que eu me tranco na sala de reunião pra estudar, durmo em cima do livro. Sou uma pessoa que dorme três, quatro horas por dia, não tem tempo nem pra pintar as unhas, fazer xixi [cocô] e ler os e-mails dos amigos.

Eles [os e-mails] estão pulando como macacos para fora da minha caixa postal. Pessoas sem respostas. Preciso mandar meus contos para a Juliana e cadê que eu mando.

Às vezes eu me pergunto depois de ler "Matriz de BCG"... e daí? O mundo é tão louca. Pessoas são tão frágeis quanto o vento. Mais frágeis do que o vento. O vento não sofre acidentes, não morre, não sofre, não chora. Não se choca ao chão e não se transforma em um braço.

Como pode um monte de histórias, um mundo de histórias, se transformarem em um braço???

Não, não vou pensar nisso agora.

***
E ontem, na aula, a professora mostrou a música do Jorge Vercilo [Fênix] e também a do Led Zeppelin [Stairway to heaven]. Duas músicas que eu estou careca de escutar, mas nunca tinha "olhado e visto" a letra.

Conclusão: Fênix é a mais maravilhosa música e letra existente sobre o amor. E Stairway é terrivelmente devastadora.

Ela tinha razão. Quando a gente se alimenta de coisas boas, a gente quer mais e mais e mais e mais...

Está chovendo, tenho que ir.